Powertrio + Duot (Catalunha)
Sexta, 6 de Novembro, 22h30
Powertrio é um colectivo dedicado à criação/interpretação de música contemporânea de improvisação. Formado, em 2007, por Eduardo Raon (harpa e electrónica), Joana Sá (piano e toypiano) e Luís Martins (guitarra), músicos com formação clássica e experiências noutras áreas musicais e artísticas. Powertrio recorre a soluções musicais contemporâneas num suporte ao legado da música erudita, procurando integrar e questionar a utilização de recursos transdisciplinares.
O espectador é convidado a visitar lugares em que as dimensões se transfiguram e em que as noções de escala, espaço e tempo são manipuladas, sendo-lhe proposto um singular percurso sensorial. Para isso, o trio aborda os instrumentos sem restrições, utilizando processamento electrónico e técnicas/soluções não convencionais. Em Coimbra apresentam Di Lontan, disco lançado no início do mês de Novembro, em edição conjunta da Clean Feed e Shhpuma.
Bilhete: 5€
Bilhete: 5€
Marcus Schmikler + Rafael Toral + Gustavo Costa
Sábado, 7 de Novembro, 22h00
Este trio luso-alemão foi especialmente constituído para participar no Programa de Música do Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. Apesar do carácter de novidade, existem antecedentes de trabalho entre Marcus Schmickler e Rafael Toral, já que ambos fazem parte da orquestra MIMEO. Por outro lado, Toral e Costa já partilharam o palco por diversas vezes. Todos eles são vozes de enorme relevo na música actual, trabalhando na vanguarda da música escrita e da música improvisada.Schmickler tem um percurso sólido na música experimental alemã. Depois de ter estudado composição com Johannes Fritsch, o proeminente colaborador de Stockhausen, tem vindo a trabalhar em diversos domínios, desde projetos de cariz mais acessível como Pluramon até obras de música contemporânea interpretadas por conhecidos agrupamentos como o Paragon Ensemble ou a Zeitkratzer de Reinhold Freidl. Rafael Toral é um dos poucos músicos portugueses cujo nome ultrapassa as fronteiras nacionais. O seu inconformismo faz-se notar desde os suas primeiras intervenções na cena musical portuguesa, bastando recordar que fez parte dos Pop Dell'Arte aquando da gravação do incontornável Free Pop. Gustavo Costa é percussionista, compositor e dinamizador de um dos mais interessantes coletivos de criadores nacionais (a Associação Sonoscopia). A face mais reconhecida do seu trabalho é o projeto a solo Most People Have Been Trained to Be Bored. O que é certo é que, desde o final da década de 90 tem participado em inúmeros projetos portuenses, contribuindo de forma determinante para a vitalidade da cena musical da Invicta. Dificilmente se poderão indicar as coordenadas que a música tomará nos dias de trabalho em Coimbra e no seu concerto, a 7 de novembro, no Salão Brazil. A par da absoluta centralidade do trabalho destes artista na música atual, a incerteza em torno dos caminhos que a sua criação colaborativa vai tomar constituem motivos de sobra para dizer que se trata de um concerto imperdível.
Residência artística de criação, da qual resultará a edição de um disco. Curadoria: Jazz ao Centro Clube / Rádio Universidade de Coimbra
Apoio: Goethe-Institut Portugal
Bilhete: 7 €

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