Trio de "improvisação" estudada.
Usar os instrumentos de forma pouco convencional.
Piano. guitarra acústica e harpa.
Gente de outras paragens. A Joana no piano, que nos lembramos de ver nos Pinhead Society. O Eduardo, que passou com a sua harpa pelos Hipnótica. E o Pedro Silva Martins que é parte certa dos Deolinda.
Músicos com uma qualidade invulgar, que levam o seu instrumento até ao limite.
Puxam pelas cordas. Passam-lhes fios. Mete-lhe agulhas de tricotar. Martelam-as.
Oferecem instantes mais calmos, para logo a seguir partirem em fúria desmedida. Num controle descontrolado.
No fim convidam o duo catalão de improviso Duot (que havia feito a primeira parte) e a eles se juntam sopros e bateria.
E parece que todos tinham tocado juntos desde sempre.
Dentro das novas experimentações e improvisações contemporâneas, os Powertrio são um caso sério.
Isso mesmo ficou provado neste magnifico serão no Salão Brazil.
Texto & Fotos Nuno Ávila
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