segunda-feira, 14 de novembro de 2016

FILHO DA MÃE RETRATADO EM AMARES




















Realizado por Miguel Filgueiras, autor de “Alto do Minho”, “Rendufe” retrata o tempo passado por Filho da Mãe em Amares a compor e gravar o seu mais recente álbum — um testemunho visual e humano pleno e sincero.

Em 2015, duas residências artísticas colocaram dois artistas de expressões díspares num confronto metafísico com resultados indeléveis: Filho da Mãe registou o seu “Mergulho” na pedra do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, enquanto Miguel Filgueiras, realizador, trabalhava a sua residência sobre os dedilhados e rendilhados de Rui Carvalho.

O resultado, em metatexto de vida própria, poderá ser visto já em Dezembro, altura em que “Rendufe", retrato de Miguel Filgueiras sobre esses tempos de “Mergulho” no profundo Minho de Amares, será estreado a propósito dos festivais de cinema documental Porto/Post/Doc e MUVI. No evento portuense, a estreia acontece a 1 de Dezembro e contará com um concerto do próprio Filho da Mãe.

A residência artística de Miguel Filgueiras na companhia de Rui Carvalho decorreu durante o passado mês de Novembro de 2015, numa iniciativa do festival Encontr’Arte Amares, que acontece de dois em dois anos, em parceria com a Lovers & Lollypops. Miguel Filgueiras é um cineasta de Viana do Castelo que recolheu a sua primeira atenção mediática e internacional em 2013, aquando da estreia de “Alto do Minho”. O filme esteve em exibição nos Estados Unidos, Canadá, Austria e Estónia, entre outros países, e percorreu diversos eventos de cinema portugueses, recolhendo distinções de lés-a-lés.

“Mergulho”, do Filho da Mãe, foi editado no início do ano com o selo da Lovers & Lollypops.

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