quarta-feira, 15 de março de 2017

ATR FAZ DEZ ANOS















Ao longo deste ano a Associação Terapêutica do Ruído (ATR) e os seus gémeos siameses dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS (dSCi) comemoram 10 anos de ruído terapêutico, assim prossegue o terceiro capítulo destas celebrações!

Este sábado (18 de Março) continua o Versus - Ciclo de Música Antagónica, ciclo mensal com curadoria da ATR e da Zaratan - Arte Contemporânea que nesta terceira sessão terá como antagonistas o projecto Psico-Free & Manicômio com as suas improvisações dadaístas e a produtora BLEID com as suas explorações rítmicas e como artista convidado o João Fonte Santa! (+ info em baixo e aqui)

E para terminar o mês (quinta-feira | 30 de Março) teremos a estreia do duo guitarra-bateria finlandês NYOS (nova banda do guitarrista inglês Tom Brooke dos Khuda que a ATR teve o prazer de receber em 2012) no Disgraça, acompanhado pelo novíssimo duo bateria-guitarra português Iguana! (+ info em breve)

Entretanto já está disponível para escuta a mixtape “10 anos de ATR & dSCi (capítulo III)” que a ATR e a stress.fm prepararam com temas de alguns dos projectos que já passaram ou ainda vão passar por este ruidoso mês! E também já está disponível para download gratuito através do bandcamp da ATR o álbum “Anarquia à Conta do Papá” do terapeuta do ruído (e membro dos infames dSCi) Gee Bees, primeira de uma série de reedições de discos que contaram com a colaboração da ATR!

E continua disponível o terceiro volume da Kaüzpellaplatz, compilação de homenagem a João Capela, músico, artista, escritor, activista, terapeuta do ruído e amigo que nos deixou em Fevereiro de 2014. Depois de um primeiro volume com bandas e músicos portugueses e de um segundo volume com bandas e músicos internacionais, este terceiro volume inclui temas de alguns dos projectos nos quais João Capela participou (como os dSCi ou os Da Monstra, entre outros) e além da edição digital via bandcamp da ATR, está também disponível em cassete através da distro ATR (no Espaço Múltiplo @ Zaratan ou por encomenda).
18 de Março | sábado | 19h

Psico-Free & Manicômio (PT)
vs.
BLEID (pt)

Versus III
Zaratan
Rua de São Bento, 432 - Lisboa
entrada livre para sócios - quota anual sócio: 3 euros

A Associação Terapêutica do Ruído e a Zaratan - Arte Contemporânea apresentam Versus, um ciclo de concertos a acontecer mensalmente na Zaratan.
Seguindo um princípio ecléctico de programação, o pressuposto desta nova aventura musical é juntar projectos diferentes entre si, ou até mesmo opostos, numa mesma sessão. Neste aparente antagonismo procuramos pontos de contacto e/ou de divergência que ilustrem de algum modo a complexidade e diversidade das definições estilísticas da música contemporânea.
Em cada sessão haverá o lançamento de um cartaz em risografia realizado propositadamente para a ocasião. A convite da Zaratan, diferentes artistas recebem o desafio de criar uma imagem de alguma forma ligada ao tema do antagonismo, inspirada também nas sonoridades dos projectos convidados pela ATR a participar neste ciclo.

Psico-Free & Manicômio é um novo projecto de formação variável e inspiração dadaísta animado pelo improvisador-nato Monsieur Trinité (aka Francisco Trindade). Para esta sessão na Zaratan aos objectos diversos de Monsieur Trinité, juntar-se-ão o saxofone de José Lencastre, a guitarra barítono de Guilherme Carmelo e o tambor maior de Pedro Santo para uma improvisação à volta do conceito: "Os dadaístas procuraram uma chave inglesa entre as pernas dos passantes. Os surrealistas uma racha de cristal. Está perdido!".

BLEID é uma produtora de música electrónica sediada em Lisboa, activa desde 2015. Com influências de footwork, hip-hop, noise e drone, serve-se de um computador e de um ser humano para tocar tudo de 20 a 200 bpm, tentando abranger as mais diversas paisagens rítmicas, sem se preocupar muito com géneros ou rótulos. Em 2016 fundou com o seu amigo e colega Lusco a CRATERA, editora/colectivo pela qual tem lançado os seus trabalhos mais recentes e cujo objectivo é explorar novas formas de expressão através da música electrónica, videoarte e design gráfico.


João Fonte Santa (Évora, 1965) vive e trabalha em Lisboa. Estudou Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Começando por se dedicar à produção gráfica underground em fanzines auto-editados, foi orientando progressivamente o seu trabalho para a pintura e o desenho. Expõe regularmente desde meados dos anos 90, tanto individualmente como colectivamente, tendo participado em algumas importantes exposições de arte contemporânea portuguesa fora do país

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