quinta-feira, 16 de março de 2017

NUNO PRATA E OS 25 ANOS DO SANTOS DA CASA




O Santos da Casa, programa de música portuguesa da Rádio Universidade de Coimbra, que vai para o ar todos os dias entre as 19 e as 20h, em 107.9 ou www.ruc.fm, festeja em 2017 as suas bodas de prata. Tal como Amália Rodrigues também nós não sabemos qual o dia do nosso nascimento. Porque a RUC faz anos a 1 de março, a dupla que “aguenta” os Santos da Casa (Fausto da Silva e Nuno Ávila), convencionou ser esse o dia do nascimento do programa.
 
Para assinalar tão garbosa data os dois santos convidaram alguns amigos, que com o seu talento e veia artística têm nos últimos anos dado um contributo gigante à música portuguesa, para escreverem umas singelas linhas, relatando a sua relação com o programa da RUC. E como quase todos eles são mais santos que os santos, a acompanhar enviaram imagens santificadas. Durante os próximos tempos vamos andar babados.

Do Porto chega-nos hoje Nuno Prata. Embora com um percurso a solo mais discreto do que aquele que teve como baixista dos Ornatos Violeta, Nuno Prata é hoje um escritor de canções reconhecido pelos seus pares, com três discos editados em nome próprio: "Todos os Dias Fossem Estes/Outros" (2006), "Deve Haver" (2010) e o epónimo "Nuno Prata" (2014).

"Lembro-me desde sempre do(s) Santos da Casa — considerando “sempre” o período de pouco mais de 20 anos em que a música se me foi apresentando de modo mais ou menos profissional. Cruzei-me com o Fausto e com o Nuno sempre que toquei por Coimbra, com ou já sem Ornatos, em entrevistas, concertos, ou até, não havendo oportunidade para mais, de passagem só para um abraço, sempre interessados na minha música e na oportunidade de a fazer chegar a outros. Um dos primeiros concertos do meu percurso a solo, ainda sob a designação “Nuno, Nico”, foi num evento que hoje eles continuam a organizar: o homónimo Festival Santos da Casa. 13 anos depois desse concerto — o qual foi, curiosamente, o 13.o em que apresentei as minhas canções —, nas bodas de prata do programa e na certeza de que nele os seus condutores continuarão a praticar o que lhes é capital: “expor o raro e a rarear o exposto”, aqui ficam abraços do Prata.!"
 
Nuno Prata

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