segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MICRO CLIMA NA PAREDE















Vai rolar um clima.
Um micro clima.

É com muito orgulho, pompa e circunstância que a SMUP, Sociedade Musical União Paredense, tem a honra de apresentar o festival MICRO CLIMA.

Uma curadoria partilhada por voluntários, colaboradores e amigos da SMUP, que se juntaram para proporcionar três lindas noites de concertos e artes performativas nas suas esplendorosas, e agora acusticamente perfeitas, instalações.

Nestes três dias, a SMUP vai dar voz (o micro) a projetos embrionários e a outros que já têm um sólido caminho percorrido. Há representantes de várias zonas do país e de diferentes áreas musicais. Todos a caminho do estrelato.

A SMUP é uma sociedade musical com 119 anos de existência que alberga uma banda filarmónica afinada, um grupo de teatro amador, um grupo de dança contemporânea, entre outras atividades ligadas à cultura e aprendizagem artística. A SMUP acolhe residências artísticas e tornou-se ponto de encontro de vários públicos, diferentes gerações, diversas áreas, conhecimentos e ideias.

A SMUP tem acolhido diversos concertos com destaque para o jazz e música improvisada.

O trabalho em rede tem sido um dos principais motores da SMUP.


A SMUP está a 10 metros da Estação de comboios da Parede e a 100 metros da praia.

No fim da noite haverá DJ sets no Tony’s, o mítico bar local.

Micro Clima?

É porque está sempre sol na Parede.

E como vamos todos derreter de qualquer das maneiras…


QUINTA FEIRA 14 DEZ

21.30h - Ensaio aberto da Banda Filarmónica da SMUP
23.00h - La Negra

SEXTA FEIRA 15 DEZ

21.30H – Hércules
Performance Aurora Pinho
22.30h – Bifannah
Performance Cláudia Oliveira e Cristiana Pardal
23.30h – Mighty Sands
02.00h - DJ set Luísa Tudela (Tony´s Bar)

SÁBADO 16 DEZ

18.00h - Sallim
19.00h – Faqs
Performance Daniela Serra e Alex Cortez
22.30h - Black Wizards
Performance Matilde Tudela e Gonçalo Pinela
23.30h - Pás de problème
02.00h - DJ set Incredible Padrada Boys Gang - (Tony´s Bar)

14 DEZ

LA NEGRA
La Negra é Sara Ribeiro.
O seu trabalho e vida caminham entre as artes performativas, a música e a poesia.

Caminho que oscila sobre o risco, o caos e a magia do encontro com o público. Um caminho de procura do intérprete, sobre as suas múltiplas formas, conteúdos alquímicos e comunicantes, da realidade interior e do todo lá fora. Tem desenvolvido nos últimos 7 anos um intenso trabalho enquanto actriz e criadora multidisciplinar com a Companhia João Garcia Miguel. Recebe em 2013, ao lado de Miguel Borges, João Garcia Miguel e Cachupa Psicadélica, o prémio SPA de melhor peça do ano com o espectáculo “Yerma”. Nos últimos anos, Sara Ribeiro tem pisado muitos dos importantes palcos em Portugal e vários teatros e festivais na Europa, América do Sul e África, com destaque para as tours com a CJGM no Brasil e as recentes actuações em Angola.

Paralelamente ao trabalho em teatro, Sara Ribeiro tem surgido nos mais diversos contextos enquanto cantora e performer, marcando públicos e a critica especializada um pouco por todo o mundo. Destacam-se os encontros com Fátima Miranda, Alberto Lopes, Rui Gato, Hernani Faustino, Gil Dionísio e a criação da banda LOS NEGROS (com membros de Criatura, Red Trio, Banda do Mar e Pás de Problème).
Este ano, Sara inicia o trabalho em torno do seu primeiro albúm a solo, com estreia marcada para 2018.
A força dos Hércules. Canções rock de embalar (épicas, melodiosas e com bonitas letras).

Com origem na cabeça de Alexandre Guerreiro, a banda ergue-se no seu som próprio, mellow, nostálgico e atrevido. Uma bateria na estala, teclas belas, um baixo Beatle, a guitarra derrete em brilho e a voz num desabafo aéreo. Toda a constelação dos vários problemas e feelings pré-idade adulta que são transversais ao tempo e ao espaço, a banda apresenta-os no seu modo actual. Os amigos do caminho vão dos clássicos do rock à Kate Bush, passando por Unknow Mortal Orchestra e MGMT.

https://www.facebook.com/pg/hercls/videos/?ref=page_internal
https://www.facebook.com/hercls/

BIFFANAH

Bifannah é o resultado da fusão do rock de garagem temperamental dos anos 60 com o psicadelismo tropicalista no século XXI. Composto por Antía Figueiras, Guille V. Zapata, Antón Martínez e Pablo Valladares, a banda foi formada em 2015 entre Barcelona e Londres e atualmente divide-se entre Londres e a Galiza.

O seu primeiro trabalho, gravado por Manu G. Sanz e Ibán Pérez em Terraforma Studios (O Hío, Galicia), foi um EP com cinco temas. O som, inspirado pelo movimento Tropicalismo e com um gosto distinto por fuzz e psicodelia, rapidamente começou a ganhar atenção.
O seu primeiro LP mostra uma nova dimensão da banda. Gravado em fevereiro de 2017 novamente com Ibán Pérez foi misturado por Jasper Geluk em Tone Boutique (Haarlem, Países Baixos) que já havia trabalhado com bandas como Allah-las ou Jacco Gardner.

Maresia é um conjunto de canções e imagens recolhidas enquanto percorrem as margens do Atlântico do Brasil e da Península Ibérica, da Costa Oeste dos EUA e do rio Ganges. Com uma variedade de influências que começa na música dos anos 60 e 70 ou na poesia experimental portuguesa do meio do século XX, o álbum é concebido como uma jornada que não acaba no passado mas que começa com isso.

https://bifannah.bandcamp.com
https://www.youtube.com/watch?v=4d6w82YhVKw
https://www.youtube.com/watch?v=wGV-YDZoEJY
https://www.facebook.com/bifannah
http://thejohncolbysect.com/bifannah

MIGHTY SANDS

“Este gangue do bem chamado Mighty Sands. Nasceram como história de amor mas transformaram-se rapidamente em colectivo. Fazem música romântica e sonhadora, fortemente escapista, nostalgia anti-nostálgica. “

(Mário Lopes, Público)

https://mightysands.bandcamp.com
https://www.facebook.com/mightysandsband

DJ SET — LUÍSA TUDELA
Tony’s Bar
16 DE DEZ
SALLIM

Nascida em Lisboa, Sallim vive entre a Cruz Quebrada e a Faculdade de Letras onde estuda e as suas músicas evocam essas travessias de comboio à beira-rio. Com a voz límpida e vigorosa, partilha a sua procura constante de um lugar certo no mundo, entre letras tenras de vivências e angústias suas. Da atenção da artista aos pormenores nascem as composições com várias vozes da própria, de harmonias e ecos num espaço tridimensional. As imagens sonoras desembrulham paisagens lunares da intimidade da artista. Isula - o seu primeiro longa-duração editado pela família-editora Cafetra - é uma obra una e circular de canções cuidadas das quais se fica cúmplice num ápice. A voz é acompanhada pela guitarra eléctrica e por sons de objectos quotidianos, aos quais se juntam os arranjos de guitarra do músico e amigo Yan-Gant Y-Tan. Isula é um disco que reúne cores torradas pelo sol num final de tarde à deriva pela cidade de Lisboa. E quando o sol se põe é também a vida em voo nocturno e a memória de um lugar na lua às tantas da madrugada onde Sallim olha para dentro de si própria.

(Margarida Back Gordon)

https://sallim.bandcamp.com
https://www.youtube.com/watch?v=KryfhNkHAyQ
https://www.youtube.com/watch?v=5bl_ZELw1_4

THE FAQS

 Banda e/ou ritual de ressuscitação do Punk e do Rock n' Roll dando uso a desfibriladores em forma de guitarradas e sons explosivos. Sediada no Porto, é constituída por pioneiros da musicalidade alcoólica do séc. XXI, tais como Henrik Beck (Vocais), Vasco Tudela (Guitarra), Chico Almeida (Percussão) e Tommy Hogg (Baixo).

The Faqs lançaram o seu primeiro EP chamado Back In Line pela Bullstrike Studio no início de 2017.

https://thefaqs.bandcamp.com
https://www.youtube.com/user/TheFAQsmusic
https://soundcloud.com/thefaqsmusic

THE BLACK WIZARDS

Joana Brito, Paulo Ferreira, João Mendes e Helena Peixoto

Bebendo das mesmas fontes que outras bandas contemporâneas à sua volta, The Black Wizards apresentam-nos um conjunto de músicas que dão uma nova vida a sons que já ouvimos anteriormente e marcam a sua personalidade de forma perfeita. O seu primeiro EP é "Fuzzadelic” mas é com "Lake of Fire" (2015) que The Black Wizards entram no patamar superior das bandas FFOBR (feminino frente, oculto, blues, rock).

Uma laje ardente de música arenosa feita para tempos e tendências de mudanças climáticas.

https://www.facebook.com/theblackwizardsband/
https://www.youtube.com/user/TheBlackWizardsBand
https://theblackwizards.bandcamp.com

PÁS DE PROBLÈME

Delirantes, incendiários, fazem da música e dos espectáculos ao vivo uma celebração eufórica que mistura géneros improváveis. Uma mistura explosiva nascida no underground lisboeta, um underground suado e altamente exótico. São rituais para sentir com o corpo todo, fazendo dos Pás de Problème embaixadores da música do mundo para fazer a festa.

Directamente de Lisboa vêm os sopros, violinos, gritos, danças e concertos que podem durar até quatro horas.

https://pasdeprobleme.bandcamp.com
https://youtu.be/ZJDY6-g59mM
https://www.youtube.com/watch?v=yNdYGCYOFW4&feature=youtu.be

PERFORMANCES

 AURORA PINHO

É música e performer. Desenvolveu "ÉURORÉ DE AREIA", "HETEROPTERA" e "VELVET N 'GOLDMINE". Tem colaborado com artistas e projectos como Teatro Praga, João Pedro Vale, Nuno Alexandre Ferreira, Moullinex, António Onio, Cyril Viallon, Victor Hugo Pontes, Né Barros, Marco da Silva Ferreira, Vaiapraia, Renata Portas, Mariana Tengner Barros, Joclécio Azevedo entre outros.

https://aurorapinho.bandcamp.com

Cláudia Oliveira e Cristiana Pardal 

 Título: «Domain»;

Sinopse: Domain baseia-se na interação com o público, onde este pode mudar.

O que está a ver apenas num clique. Domain retrata uma dramaturgia, uma ilusão, onde cada um dos espectadores capta uma imagem diferente à sua escolha. Domain apresenta uma fusão entre duas vertentes artísticas com muito por explorar, a dança e a arte digital.

Mas, no fim de tudo, o público é a peça central da performance, nada pode ser feito sem ele. Por isso, Domain aguarda pela interação dele.

Criação: Cláudia Oliveira e Cristiana Pardal
Direção: Cláudia Oliveira; 
Interpretação: Cristiana Pardal
Daniela Serra e Alex Cortez

Matilde Tudela e Gonçalo Pinela

Título: “ E se eu vagar?”

Co-criação: Matilde Tudela e Gonçalo Pinela
Bailarinos: Matilde Tudela e Gonçalo Pinela

Sinopse: “mo-Te, Am-te, Amo-Te, Amo-te, Amo-, A, O, Te, m-T

O amor, um tema vago, querendo simplificando esta complexidade foi decidido abandonar o amor assim mesmo, pelo seu lado vago. O que há, o que se cria, o que não há no espaço que existe no amor, como pode ser preenchido?”

Sem comentários: