segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ANDRÉ M. SANTOS LANÇA DISCO




















Pode-se dizer que a música portuguesa e a guitarra ficaram mais ricas. Obrigado André.

 A navegação em solitário tem riscos mas uma dose muito grande de introspeção na procura, no planeamento e no resultado. Essa "solidão positiva", claramente presente a solo não perde a carga nem a característica intimista nos duetos. Duetos esses em parcerias criteriosamente montadas.

 A partir de um certo patamar a música já não mente. É um reflexo transparente do que fomos, do que somos e semeia permanentemente pistas para aquilo que seremos. Qualquer registo que façamos é consequência e causa. Tem a maturidade do momento e nunca se encontra fechado. O roteiro aqui apresentado pelo André é disso testemunha. Espelha as suas visões e viagens por diversos universos musicais mas sempre dentro de um eixo ibérico, seja nos imaginativos arranjos seja nas personalizadas autorias do seu punho. E a sensação é essa, de movimento, de percurso percorrido, de conteúdo, de sofisticação e de "porta aberta".
                                                                                                                                                          
José Peixoto        
Desde há muito que o número 7 me acompanha de uma forma peculiar. Ainda novo o encarei como um número da sorte para mim. Mais tarde fui descobrindo toda a carga mística que acarreta em si, sendo mesmo considerado um número que representa a totalidade, a perfeição, a consciência, a intuição, a espiritualidade, a vontade e ainda a conclusão cíclica e renovação.

De forma humilde abraço esta simbologia para o meu primeiro trabalho em nome próprio, iniciando assim um novo ciclo no meu percurso musical.
Este disco espelha de uma forma muito completa a minha total essência enquanto músico (guitarrista, compositor e produtor) passando pelas diversas estéticas musicais que me enchem a alma.
7 são as músicas a solo, 7 são as músicas com convidados de luxo, 7 são as cores do arco-íris, 7 são os chakras, 7 são as colinas da minha linda Lisboa, 7 são...

André M. Santos

André M. Santos nasceu em Lisboa em Novembro de 1984.

Licenciado em economia pela Universidade Nova de Lisboa (2006), em guitarra (2010) e composição (2015) pela Escola Superior de Música de Lisboa. André teve aulas de Guitarra Flamenca com Oscar Herrero (Madrid) e Pedro Jóia (Lisboa).

Ao longo da sua carreira já tocou com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Coro Gulbenkian, Orquestra Chinesa de Macau e alguns dos artistas portugueses mais famosos (ex: Teresa Salgueiro, Resistência, Mariza, Ricardo Ribeiro, Mísia, etc.) em vários países do mundo.

É membro residente do Júri do “Concurso de Música de Intervenção de Almada” desde 2007. Em 2011 recebeu o prémio “Jovem Talento” pelo município de Almada.

Como compositor tem escrito para diferentes projetos e estilos de música, abrangendo grupos de música de câmara, grupos de jazz até orquestras de grande dimensão. A sua música tem sido interpretada por alguns dos mais prestigiados músicos de Portugal deste os EUA até à China.

Em 2016 ganhou o prémio de melhor edição pela Associação Nacional de Flauta dos EUA com a sua peça “O motivo da menina Laite” para flauta solo.

André é o guitarrista do grupo Melech Mechaya e faz parte do Quarteto de Guitarras de Lisboa.

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