Môrus
Adicionados à ultima hora ao cartaz, eles foram uma agradável surpresa. Especialmente para quem não conhecia.
Duo de guitarra e precursão. A fazerem o que outros duos do género não fazem.
Juntam ao rock e algum noise, o tradicional. De forma inesperada.
Têm o cante alentejano na alma.
Brilhantes versões de Zé Mário Branco, Zeca Afonso e Fausto.
Originais com muita alma.
Uma descoberta, que nunca mais iremos perde de vista.
Valem muito pela originalidade, e pelos belos momentos que criam.
Bluish
Concerto cristalino e doce. Puro.
Som a meio caminho entre Beach House e Cocteau Twins.
Temas leves e inspiradores servidos por uma bela voz.
Serão etéreo. Alma a levitar.
A certeza de que por cá não são muitos a pisar estes caminhos.
Mas somos muitos a gostar deste som.
Por isso os Bluish têm espaço para se tornarem muito maiores.
A música que fazem merece ser conhecida.
Provaram terem génio. E sem complicarem aqueceram a nossa noite.
Texto & Fotos Nuno Ávila
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