terça-feira, 27 de novembro de 2018

NO SALÃO BRAZIL









Qui, 29 Nov, 22h00
GRAND SUN apresentam The Plastic People of the Universe"
+
THE VAN ALLEN BELT (EUA)
Van Allen Belt nasce com Benjamin Ferris, multi-instrumentalista, escritor de canções e produtor.
A sonoridade junta retalhos de várias proveniências, cosidos por texturas electrónicas.

Dos Grand Sun é provável que já tenham ouvido “Go Home”, primeiro single do disco de estreia “The Plastic People of the Universe. É daquelas canções difíceis de tirar da cabeça e que prefigura coisas muito boas para o quarteto de Oeiras.

Bilhete: 7€, 6€ ( BOL)

Sex, 30 Nov, 22h00
HELIODORO com
 Eduardo Cardinho / Mané Fernandes / Iago Fernandez

Frederico Heliodoro, baixista, compositor e produtor brasileiro apresenta-se no Salão Brazil acompanhado pelos músicos Eduardo Cardinho, Mané Fernandes e Iago Fernandez.

Atual membro do grupo Caipi de Kurt Rosenwinkel, Heliodoro apresentará neste concerto composições inéditas, música dos seus 5 álbuns já lançados e, também, música dos restantes elementos do quarteto.
Bilhete: 7€, 6€ ( BOL)

Super Bock apresenta: Circuito Super Nova no Salão Brazil
1 de Dezembro – Salão Brazil
CONCERTOS
21h30 – Baleia Baleia Baleia
22h30 – Cave Story
23h15 – Fugly

3€ inclui 2 imperiais Super Bock
bilhetes disponíveis no próprio dia à porta
lotação limitada à capacidade da sala
 
Super Bock apresenta: Circuito Super Nova no Salão Brazil

Descobrir uma supernova é uma raridade, e o seu brilho é superior a 100 mil milhões de estrelas da galáxia.

 Depois de 24 sessões Super Nova de Norte a Sul do país, 27 bandas, 72 concertos e mais de 16000 pessoas a vibrar ao som da nova música Portuguesa, a Super Nova continua errante e procura estruturar e potenciar uma REDE de casas de música ao vivo em todo o território nacional.
A organização de um circuito de espetáculos ao vivo materializa-se, pegando em 3 bandas da nova música portuguesa e produzindo uma digressão que percorre o país durante um período de tempo, possibilitando às bandas todas as condições para uma tour nacional e proporcionando aos espaços programação de qualidade e interacção entre eles.

 Inicia-se agora um novo ciclo, que vai correr o país novamente em mais 6 concertos e levar a nova música portuguesa a todo o lado.

Baleia Baleia Baleia

 Nascidos no seio da Zigur e formados por Manuel Molarinho (baixo e voz) e Ricardo Cabral (bateria), os Baleia Baleia Baleia são um daqueles casos em que apetece dizer que o todo é maior do que a soma das partes. É difícil não devorar este disco de um trago e levar a passear na mente as letras, melodias e refrões pegajosos de temas que já fazem parte do imaginário colectivo da banda - uma escuta, por mais desatenta que seja, de “Sacaplicação” ou “Quero ser um ecrã” e vão perceber do que falamos.

Trocado por miúdos, o mesmo é dizer que os Baleia Baleia Baleia não estão para brincadeiras e prometem festa a rodos com o seu punk-rock dançável e sempre - mas mesmo sempre - mordaz.

Cave Story 
 
Cave Story o trio das Caldas da Rainha, que se tornou um quarteto durante a tour de lançamento do seu primeiro LP ‘West’ (2016), voltam às edições. O segundo longa duração tem o título ‘Punk Academics’. Depois do primeiro single ‘Special Diners’, tema preciso e enérgico que explora a economia de uma canção, o segundo single a faixa título ‘Punk Academics’ é um momento
de perdurável entusiasmo. Oito minutos que se dividem em todas as dinâmicas que fazem parte desse novo disco.

 Ao longo do disco percorremos as lições do DIY, do punk, do hardcore. Aqui tornadas um objecto. Estudo de caso sobre a influência sem preconceito, da libertação física dos Black Flag, ludicidade dos Minutemen, ou a contemplação que nunca se perde de vista dos Television. Our Band Could be Your Life, Your Band Sucks, Perfect Youth, I Dreamed I Was a Very Clean Tramp, tudo isto manuais que se podem requisitar na biblioteca desta academia.
Fugly
 
Dois anos depois do primeiro EP Morning After, após muito sangue, suor e lágrimas, os FUGLY seguem o seu percurso em busca do caos e da excentricidade frenética do noise e do garage, bem como a cura para a ressaca, com o novo Millennial Shit, a ser lançado pela editora independente O Cão da Garagem.
 
O álbum, completamente produzido e gravado pela banda no Adega Studios, arranca a todo o gás com Hit the Wall, Ciao (You’re Dead), Millennial Shit, Take You Home Tonight e Yey. Todas elas com um registo harmónico e melódico muito simples, directo ao assunto. Músicas rápidas, com pouco tempo e que em poucos versos, introduzem a história: a decadência emocional de quem acabou de ficar sozinho, perdido no meio de copos e tal, em que nem os amigos conseguem fazer nada para mudar, apenas uma epifania causada por muito desgaste psicológico. É em Delirium que temos esse ponto de viragem, o momento de reflexão. Rooftop, Inside My Head e The Sun, dão esperança à personagem de poder mudar tudo, de começar de novo e perceber a lição que foi aprendida. Vemos aqui também um registo mais apurado, fugindo um pouco à estética punk e dando-nos uma espécie
de viagem ao centro do Ser. As letras são mais expressionistas e mais densas. Finalizando com uma surpresa no disco, uma música sem nome, XXXXX, FUGLY homenageam o fechar de um ciclo e o recomeço de outro que estará para vir.

Sem comentários: