quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O DISCO DE BRUNO MIRANDA




















IT MAY NOT ALWAYS BE SO é a visão de Bruno Miranda dos poemas de E.E.Cummings e que pretende levar o ouvinte ao mundo da poesia. É lançado no dia 9 de Novembro.

E.E. Cummings (1894-1962) é um dos poetas preferidos de Bruno Miranda. O seu primeiro contacto com a poesia de Cummings foi, há uns anos atrás, através de um livro com uma selecção dos seus poemas mais conhecidos. Ao ler esses poemas, imediatamente pensou num projecto aliciante e desafiante: musicar aquelas poderosas e, ao mesmo tempo, delicadas palavras.

O primeiro desafio para este projecto, foi escolher os poemas para os quais iria compor a música, dado que a obra poética de Cummings é vasta.
Neste álbum há uma selecção de poemas do autor - os preferidos de Bruno Miranda. "It may not always be so" ("Pode não ser sempre assim") é, na sua opinião, um dos mais belos poemas alguma vez escritos, por isso não havia qualquer dúvida que seria este a dar nome ao álbum.

O grande desafio foi conseguir transmitir, através da música, todas as emoções subjacentes aos poemas e descrever musicalmente todos os sentimentos que os poemas de Cummings evocam no músico.

Bruno teve uma introdução precoce à música, a sua avó materna, ex-soprano lírico e também pianista, ensinou-lhe os primeiros passos no mundo da música clássica.

 Anos mais tarde, matriculou-se no curso de música da Academia de Amadores de Música em Lisboa, onde começou a aprender Teoria Musical e Piano. A paixão pela composição cedo apareceu e no seu primeiro recital de piano, na Academia, apresentou um prelúdio em sol menor de sua autoria.

Dois anos mais tarde, foi admitido no Conservatório de Música de Lisboa, onde estudou Formação Musical, Piano, Canto Coral, Acústica, História da Música e Análise e Técnicas de Composição. No Conservatório, tocou regularmente como solista em recitais de piano.

O talento para a composição foi desenvolvido nesses anos no Conservatório, onde teve a oportunidade de ter aulas de composição e contactar com famosos compositores portugueses como Eurico Carrapatoso, Jorge Peixinho e Paulo Brandão. Além das aulas no Conservatório, frequentou ainda aulas particulares de composição com o compositor Sérgio Azevedo e de orquestração com Paulo Brandão.

A paixão de Bruno pela música e pelo cinema levou-o a escrever a "Hollywood Suite", uma obra sinfónica, em quatro movimentos, dedicada à música cinematográfica americana. Com esta obra, foi admitido no Berklee College of Music, em Boston (EUA), no curso de *Film Scoring*, tendo-lhe sido atribuída uma bolsa de estudo por esta instituição.

A música de Bruno não é restrita a um certo estilo, pode-se encontrar no seu repertório obras escritas num estilo puramente clássico, outras com influência notória de música para cinema e, mais recentemente, num estilo minimal / pós-moderno. As suas obras para coro, orquestra e piano foram apresentadas em países como Portugal, França, Egito ou Irão.
 

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