segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

PEDRO MAFAMA LANÇA SINGLE













Depois de um ano em grande, do sucesso do primeiro single "Jazigo" que faz parte do segundo EP de Pedro Mafama, "Tanto Sal", de um concerto do Super Bock em Stock e muitos mais pelo resto do país, Pedro Mafama acaba agora o ano com "Arder Contigo", single que pretende demonstrar que o artista terá um 2019 em grande!
 
Eu ‘tou-me a rir, mas ‘tou a falar a sério”, canta em Elefantes, a terceira faixa do trabalho de estreia. O som e as letras são tragicómicas, trazendo a tristeza do fado na boca e a alegria da electrónica made in Enchufada na anca. Um equilíbrio difícil de fazer, mas Pedro Simões mostrou que consegue gerir os diferentes ambientes com algum à-vontade. Podemos descrevê-lo como “promissor” e isso é dizer pouco. – Alexandre Ribeiro, Rimas e Batidas

(...) será o Fado um género imutável, apenas permeável a ligeiras variações consoante o intérprete? Ou será ele uma língua viva e mais do que um estilo musical, um estado de espírito, uma declamação ao destino, qual catarse sónica? Se os dogmas são para respeitar e o status quo inviolável, alguém se esqueceu de avisar Pedro Mafama. – Nuno Camisa, Punch Magazine

Sobre o artista:

Cresci entre os Anjos e a Graça. Passei os anos de liceu imerso no ambiente dos bairros populares da Lisboa pré-gentrificação, sou de uma família de artistas visuais. Estagiei com a Enchufada e acompanhei os Buraka Som Sistema como vendedor de tshirts na tour do álbum Komba, mantemos um contacto próximo até hoje. Licenciei-me em Artes Plásticas na ESAD, nas Caldas da Rainha. Vivi em Bruxelas em 2015, no bairro marroquino de Molenbeek. Em 2017 comecei por juntar as sonoridades e as estéticas da Batida / Kuduro lisboeta e do Baile Funk brasileiro com o Trap e Drill americanos. Saíram assim os primeiros passos – Como Assim, Feitiço, e 07 Pega a 12. Com o ambiente de Alfama e o regresso à capital começaram a trazer a tristeza e a saudade ao de cima, assim, lado-a-lado com percussões de tarraxinha, começam a surgir guitarras melancólicas em músicas como Chora Agora e um flow de Fado a rasgar o Auto-Tune em Torneira. Lancei-as, em conjunto com mais 2 faixas, no primeiro EP – Má Fama, em Dezembro de 2017. Em Abril de 2018 lancei o meu segundo EP – Tanto Sal. Nele junto todas as experiências e influências que saem sempre, de uma maneira ou de outra, do caldeirão cultural lisboeta. Canto fados sobre noites exageradas e corações partidos, bem regados a Auto-tune, guitarras portuguesas sintéticas a tocar melodias arabescas com as batidas afroportuguesas como pano de fundo. O ritmo da Kizomba confunde-se com o da Chula no single Jazigo; um padrão de viola de Fado dá cor à batida de Kuduro em Fama; em Sal há um discurso de Trap com ginga de Fado que emprega metáforas marítimas em cima de um beat marroquino. – Pedro Mafama
  

Sem comentários: