quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

ZARATAM APRESENTA















PERFUSSOM (15)
Crewcodilos do Nilo + Os Rauis

2 de Março às 19h |
Entrada 3€ [Quota mensal de socio]

PERFUSSOM é um ciclo de acontecimentos ao vivo entre performance, música e poesia. Segue um caminho nómada e indisciplinado , propondo a mistura de várias linguagens expressivas.
Com curadoria de Filipe Leote, acontece uma vez por mês na Zaratan. Nesta décima quinta sessão haverão actuações de Crewcodilos do Nilo e de Os Rauis.
Crewcodilos do Nilo é um projecto que alia a escrita ao repentismo, e que actua na rua ou em torneios fazendo rimas em tempo real.

OS RAUIS > 20H00
De Solnado a Indwipo, de Lino a Meireles, este país sempre nos brindou, em termos culturais, com grandes Rauis e é no contexto dessa raulidade que surgem Os Rauis, um trio de garbosos jovens liderados pelo guitarrista e vocalista Raul Sénior ao qual se junta Raul Júnior na bateria, ficando o conjunto completo com Raul Intermédio na viola-baixo.

 Virtuosos instrumentistas, vindos dos meios mais obscuros da cena alternativa nacional tais como o rock, o punk, proto e post-punk, o noise ou o grindcore, os Rauis chegaram a uma altura das suas vidas em que se cansam de música e decidem fazer algo de realmente significativo e importante, criar uma banda pimba.

 Provavelmente terão bebido demais porque, na altura, a ideia pareceu boa e logo na ocasião seguinte em que tal volta a acontecer surgem temas como "fui jantar ao indiano", "date com ela" ou "uma máquina do Raul" que se iriam tornar rapidamente, pela mão da editora FULO HD, grandes êxitos, dando-se a consagração da banda no festival Caganças na Marinha Grande, onde deram um concerto incendiário. Participaram também no Festival Alternativo da Eurovisão em Lisboa, apresentado por Eládio Clímaco, mas perderam.

 Melodias cativantes e bem ritmadas, encimadas por letras nas quais o trocadilho brejeiro nos faz sorrir, são a matéria de que são feitos Os Rauis mas também balada romântica que nos fala do desamor, do abandono, da nossa saudade.

Os Rauis não são azuis.

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