Vai acontecer. E já não se trata de uma visão distante: o dia 12 de Outubro é mesmo ao dobrar da esquina. Esse será o dia em que se poderão viver momentos únicos, outra vez. Esse será o dia do EA LIVE Lisboa 2019. Melhor, maior mas com a mesma qualidade e abrangência que é a sua imagem desde o início.
A edição do EA LIVE Lisboa 2019 irá acontecer num lugar mágico, que foi palco para concertos inesquecíveis: o Campo Pequeno. Vai ser lá que o conceito fastfest irá funcionar de forma ainda fluída, mais dançante, mais intensa. Sete bandas com actuações de 40 minutos. Vários DJ Set de 20 minutos, enquanto decorrem as mudanças de palco. Liberdade para o público circular e poder escolher as suas actuações favoritas.
Mais uma vez Portugal e a língua portuguesa formam uma espécie de fio condutor de todos estes momentos. Os géneros musicais serão outra vez variados porque a música, sendo uma, acolhe a diversidade falando sempre o mesmo idioma.
Há consagrados e talentos que se estão a descobrir. Há rock, pop, rap. Há emoção.
Com a curadoria musical de Luís Carvalho e a concepção de Pedro Albuquerque (Wello) vai haver EA LIVE Lisboa, outra vez e mais forte.
QUEM VAI ESTAR NO EA LIVE LISBOA 2019
Os Capitão Fausto fizeram o seu percurso sempre em ascendente, desde o disco estreia Gazela (2011). Pelo caminho, angariaram uma legião fidelíssima de admiradores e deram concertos inesquecíveis. A sua energia em palco, combinada com um virtuosismo que ninguém lhes nega, faz dos Fausto um valor seguro da pop nacional. Este ano, trazem A Invenção do Dia Claro. E quem estiver dia doze de Outubro no Campo Pequeno vai poder confirmar isto tudo, ao vivo e a cores.
Há alguns meses chegou a notícia: Jorge Cruz, mentor e principal compositor dos Diabo na Cruz, anunciava a sua saída. Mas a banda resolveu manter os seus compromissos e fazer desta sua última digressão uma ocasião histórica. Os Diabo Na Cruz, que já foram eleitos como a Melhor Actuação Ao Vivo em 2015 (Portugal Festival Awards), vão estar no EA LIVE Lisboa com a sua imagem de marca: um enamoramento genial entre o rock e a música tradicional portuguesa.
Aviso: vai acontecer história.
Desde a sua fundação em 1994 que os The Gift acreditam que os sonhos se realizam com trabalho e talento. A banda de Alcobaça tem já um longo e reconhecido percurso musical, que em 2017 teve a sua máxima expressão com o álbum Altar a ser produzido pelo lendário Brian Eno. Agora os The Gift vêm oferecer Verão, o mais recente disco, de uma intimidade surpreendente. E a receita é infalível: composições magníficas de Nuno Gonçalves, músicos seguríssimos e uma das melhores front woman nacionais: Sónia Tavares, que faz com que todos os palcos sejam seus.
Stereossauro é o nome que Tiago Norte escolheu para a sua missão: juntar a electrónica com gosto e medida a sonoridades e vozes portuguesas. A lista dos seus cúmplices é impressionante: Camané, Capicua, DJ Ride, Ana Moura, Rui Reininho, Paulo de Carvalho, The Legendary Tigerman, entre outros. E há ainda as evocações de Amália e Carlos Paredes. A alma da modernidade nacional passa por aqui.
Em 2012 um jornalista do semanário inglês New Musical Express teceu entusiásticas considerações sobre uma banda que tinha visto em Portugal, na primeira parte dos Radiohead. Não era apenas o line up invulgar (duas baterias, teclas e guitarra): era um som muito próprio, poderoso, dinâmico, insinuante e que ao vivo não deixa ninguém indiferente. A banda era os PAUS, que em 2019 celebram dez anos de uma viagem imaculada. Sorte de quem estiver no Campo Pequeno a assistir à festa.
Afonso Rodrigues (Sean Riley & The Slow Riders), Rai (The Poppers), Bráulio (Capitão Fantasma) e Bibi (Riding Pânico): estes são os nomes que fazem dos Keep Razors Sharp uma das mais estimulantes bandas nacionais. Se os quiséssemos limitar poderíamos apontar muitas referências, do shoegaze ao psicadelismo. Mas como o mais recente disco Outcome provou, os Keep Razors Sharp deixam tudo em aberto. Foram chamados de “superbanda discreta”, uma designação que recusam pelos equívocos que pode causar.
Afonso Rodrigues (Sean Riley & The Slow Riders), Rai (The Poppers), Bráulio (Capitão Fantasma) e Bibi (Riding Pânico): estes são os nomes que fazem dos Keep Razors Sharp uma das mais estimulantes bandas nacionais. Se os quiséssemos limitar poderíamos apontar muitas referências, do shoegaze ao psicadelismo. Mas como o mais recente disco Outcome provou, os Keep Razors Sharp deixam tudo em aberto. Foram chamados de “superbanda discreta”, uma designação que recusam pelos equívocos que pode causar.
Não: os Keep Razors Sharp são grandes músicos, uma das melhores bandas do indie português. E o seu talento não é discreto: é óbvio, como se poderá confirmar neste EA LIVE Lisboa.
O que é o EA LIVE ?
O EA LIVE nasceu em 2017, uma aposta da Fundação Eugénio de Almeida na cultura e modernidade portuguesa. Foram sessões intimistas, gravadas em estúdio – o EA LIVE Sessions. O resultado foi tão bom que teria sempre de sair para fora de portas. Encontrou o seu destino natural em Évora, no icónico Pátio de São Miguel – nasceu o EA LIVE Évora.
Depois foi a vez de Lisboa acolher um novo conceito de espectáculo: um festival numa única sala, com bandas e artistas de várias proveniências e estéticas musicais, divididos em actuações de 40 minutos.
Será esta variedade de castas musicais – para levar mais longe a proximidade com o vinho EA – que irá estar presente este ano num palco maior: o Campo Pequeno. E outra vez a música será das melhores colheitas.
Sem comentários:
Enviar um comentário