ALBERTO CONDE IBERIAN ROOTS TRIO
Sex,18 Outubro 21H30 - Convento São Francisco
Alberto Conde – piano
Carlos Barretto - contrabaixo
Alexandre Frazão – bateria
A Cidade de Coimbra e o Festival Jazz ao Centro foram o palco do primeiro encontro do pianista galego Alberto Conde com a música de Bernardo Sassetti. Na recensão crítica ao disco que o Iberian Roots Trio agora apresenta no palco do Convento São Francisco, António Branco traça o percurso que Alberto Conde fez desde esse primeiro contacto com o universo de Sassetti: “Essa experiência foi de tal modo marcante (logo descortinou subtilezas rítmicas, harmónicas e de timbre, para além de um engenho especial a tratar as referências jazzísticas) que decidiu mergulhar nos seus registos gravados, em trio e a solo. Cinco anos após o desaparecimento de Sassetti, Conde revisitou esses discos, que o voltaram a espantar e de modo ainda mais intenso. Sentiu que se estava a estabelecer uma forte ligação, o que, diz, lhe permitiu compreender o que se passaria musicalmente na cabeça do português ao compor.”
Alberto Conde – piano
Carlos Barretto - contrabaixo
Alexandre Frazão – bateria
A Cidade de Coimbra e o Festival Jazz ao Centro foram o palco do primeiro encontro do pianista galego Alberto Conde com a música de Bernardo Sassetti. Na recensão crítica ao disco que o Iberian Roots Trio agora apresenta no palco do Convento São Francisco, António Branco traça o percurso que Alberto Conde fez desde esse primeiro contacto com o universo de Sassetti: “Essa experiência foi de tal modo marcante (logo descortinou subtilezas rítmicas, harmónicas e de timbre, para além de um engenho especial a tratar as referências jazzísticas) que decidiu mergulhar nos seus registos gravados, em trio e a solo. Cinco anos após o desaparecimento de Sassetti, Conde revisitou esses discos, que o voltaram a espantar e de modo ainda mais intenso. Sentiu que se estava a estabelecer uma forte ligação, o que, diz, lhe permitiu compreender o que se passaria musicalmente na cabeça do português ao compor.”
O contrabaixista Carlos Barretto e o baterista Alexandre Frazão - companheiros de Sassetti no trio que nos ofereceu alguns dos discos fundamentais da história do jazz português - acederam ao convite para revisitar a música do pianista português e, em 2019, foi lançado, pelo mesmo selo discográfico onde Sassetti editou grande parte da sua obra (a lisboeta Clean Feed), o disco “The Wake of an Artist – Tribute to Bernardo Sassetti”.
Contada assim a história, ficam claras as razões pelas quais o convite ao pianista galego era inevitável. Fecha-se o ciclo, com uma belíssima homenagem ao legado de Bernardo Sassetti, na mesma cidade onde Alberto Conde pela primeira vez o ouviu.
Local: Palco grande auditório
Lotação: 100 pax
Bilhete geral: 12€ | Bilhete estudantes; ≥ 65 anos; grupos ≥ 10 pessoas: 10€
LUSO-DUTCH LARGE ENSEMBLE
Sex, 18 de Outubro 23h00 - Salão Brazil
Carlos "Zíngaro" – violino
Helena Espvall – violoncelo
Marcelo dos Reis - guitarra
Jasper Stadhouders – guitarra
Marta Warelis – piano
Hugo Antunes - contrabaixo
Wilbert de Joode – contrabaixo
Michael Moore - saxofones/clarinete
John Dikeman - saxofone tenor
Luís Vicente – trompete
Onno Govaert - bateria
Uma das apostas artísticas das últimas edições do Festival Jazz ao Centro tem passado por um esforço de aprofundamento das ligações entre músicos portugueses e músicos internacionais. Esta aposta tem permitido, inclusivamente, a gravação de alguns discos no contexto de residências artísticas.
Este ano, decidimos fazer o convite para que uma "comitiva" do coletivo holandês DOEK viesse a Coimbra, trabalhando com músicos portugueses, tornando patentes os laços já criados e permitindo o desenvolvimento de novas parcerias.
O DOEK está baseado em Amesterdão e possibilita aos músicos que o integram (compositores e improvisadores) oportunidades para a experimentação, a pesquisa e a apresentação de novos trabalhos. Através da organização e produção de concertos, digressões e novas criações, o DOEK conseguiu tornar-se uma plataforma muito relevante e, nos últimos anos, tem obtido reconhecimento amplo.
Neste ensemble alargado, o trabalho deverá estar centrado em composições de vários integrantes do grupo, mas também em contextos de improvisação estruturada/dirigida.
Bilhetes
Disponíveis na Bilheteira online [BOL.pt], lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão Brazil
NORMAL 8,00€
ESTUDANTE / Cliente CGD 6,00€
"Zíngaro"/ Warelis/ Espvall /Dos Reis
Sáb, 19 Outubro 17H30 - Museu Nacional Machado de Castro
A mais jovem participante no encontro luso-holandês promovido pelo Jazz ao Centro 2019, a pianista de origem polaca Marta Warelis, tem feito uma parte substancial da sua carreira na Holanda, primeiro em Groningen e depois em Amesterdão, onde reside desde 2014.
Neste concerto, Warelis encontra o mais experiente improvisador português, o violinista Carlos “Zíngaro”, a violoncelista sueca Helena Espvall (que reside em Portugal desde 2012) e o guitarrista Marcelo dos Reis.
Adivinha-se que a música possa ser norteada por algumas das convenções da improvisação livre de pendor camerístico, mas é certo que tanto Marcelo dos Reis e Helena Espvall poderão facilmente fazer pender a balança para elementos musicais mais melódicos e mais devedor de um certo “folclore imaginário”.
De qualquer forma, é salutar não saber o que nos espera. Neste aspecto, a única coisa certa é que partiremos nesta viagem em condições de igualdade (público e músicos) e que, com os músicos envolvidos, a viagem tem tudo para ser mágica.
Entrada Livre e gratuita (sujeita à lotação do espaço)
MICHAEL MOORE & HUGO ANTUNES
Sáb, 19 Outubro 18H30 - Casa das Artes Bissaya Barreto
Michael Moore nasceu na Califórnia, mas foi na costa Leste que se formou, na segunda metade da década de 70, no New England Music Conservatory. No início da década de 80 rumou à Holanda, onde rapidamente se tornou parte integrante da cena jazzística, conseguindo assegurar um lugar numa verdadeira instituição holandesa, a Instant Composers Pool (ICP), co-fundada na década de 60 por Misha Mengelberg, William Breuker e Han Bennink.
Michael Moore nasceu na Califórnia, mas foi na costa Leste que se formou, na segunda metade da década de 70, no New England Music Conservatory. No início da década de 80 rumou à Holanda, onde rapidamente se tornou parte integrante da cena jazzística, conseguindo assegurar um lugar numa verdadeira instituição holandesa, a Instant Composers Pool (ICP), co-fundada na década de 60 por Misha Mengelberg, William Breuker e Han Bennink.
A parceria de Moore com Han Benning e Ernst Reijseger no Trio Clusone (ativo na década de 80 e 90), os grupos colaborativos, como os Jewels & Binoculars (trio com Michael Vatcher e Lindsey Horner que intrepreta músicas de Bob Dylan), os projetos que liderou, como o trio com Fred Hersch e Mark Helias (ouça-se o superlativo “Chicoutimi”) são apenas alguns exemplos que comprovam o quão notável são as suas capacidades como instrumentista, improvisador e compositor.
Por sua vez, o contrabaixista Hugo Antunes tem vivido, nos últimos anos, entre Lisboa e Bruxelas. Formado na Escola do Hot Clube, prosseguiu estudos em Amesterdão, mas foi na cena criativa de Bruxelas onde se sentiu mais confortável, dedicando-se com igual intensidade a projetos “na tradição” e a empreendimentos exploratórios, na área da livre improvisação. Temos tido a sorte de acompanhar a sua trajectória ao longo dos últimos anos, com presenças regulares no festival Jazz ao Centro e no Salão Brazil, das quais resultarão em breve dois discos com o selo da JACC Records (ambos em trio, o primeiro com Agustí Fernandez e Roger Turner, e o segundo com Giovanni Di Domenico e João Lobo).
Expectativas elevadas, portanto, para este primeiro encontro entre dois músicos que abraçam com fervor a criação em tempo real.
Entrada Livre e gratuita (sujeita à lotação do espaço)
DIKEMAN/VICENTE/ DE JOODE/GOVAERT TWENTY ONE 4TET
Sáb, 19 Outubro 23H00 - Salão Brazil
John Dikeman – sax tenor
Luís Vicente – trompete
Wilbert De Joode – contrabaixo
Onno Govaert – bateria
Em setembro de 2015, o trompetista Luís Vicente foi convidado pelo guitarrista Jasper Stadhouders para uma residência artística em Tilburg, no contexto do Festival Incubate. Entre os 10 músicos do International Improvisation Ensemble estavam também o saxofonista John Dikeman e o baterista Onno Govaert. Antes de regressar a Portugal, Vicente aproveitou para realizar mais um concerto com Dikeman e Govaert, desta feita em Amesterdão e na companhia de um dos mais notáveis e experientes músicos holandeses, o contrabaixista Wilbert De Joode.
A energia da performance na Zaal 100 despertou interesse na edição do concerto, que acabou por sair algum tempo depois no catálogo da Clean Feed.
Sendo um dos exemplos dos antecedentes das ligações entre músicos dos dois países, nada mais apropriado que fechar a residência artística luso-holandesa no Festival Jazz ao Centro com a “fire music” do Twenty One Quartet.
Bilhetes: disponíveis em BOL.pt, lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão Brazil.
Normal: 8€ Estudante/Cliente CGD:6€
Orquestra de Jazz de Espinho & Mário Costa
Domingo, 20 Outubro 17H00 - Centro Norton de Matos
Mário Costa - bateria
Daniel Dias / Paulo Perfeito - direcção musical
A Orquestra de Jazz de Espinho (OJE) existe desde 2008, com o objectivo de proporcionar uma formação abrangente e esteticamente diversificada aos alunos Escola Profissional de Música de Espinho. Desde então, o projecto tem-se expandido para além da sua vocação didáctica, produzindo concertos temáticos, reportórios de autor e espectáculos multimédia e multidisciplinares para os mais diversos públicos e faixas etárias.
Neste programa, a OJE convida o baterista Mário Costa, titular de uma versatilidade ímpar que o tornamé uma presença ubíqua nos mais diversos projectos de pop, rock e fado. É, no entanto, na estética jazzística que Mário se sente mais confortável, partilhando regularmente o palco com alguns dos músicos mais importantes do panorama europeu. A sua musicalidade e talento criativo são evidenciados no seu álbum de estreia Oxy Patina. Para este concerto, a OJE e Mário Costa viajam por peças muito distintas, que em comum têm o facto de o baterista ser elemento central.
Entrada livre e gratuita (sujeita à lotação da sala)

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