quinta-feira, 3 de outubro de 2019

NOVO DISCO "BODY ELECTRIC" EDITADO A 4 DE OUTUBRO














White Haus, projeto musical de João Vieira (X-Wife, DJ Kitten) edita o novo disco, "Body Electric" já na próxima sexta-feira, dia 4 de outubro.

Também no dia de lançamento, 4 de outubro, haverá uma 'listening party' no Incógnito em Lisboa pelas 22H30. Esta festa pretende apresentar o disco na sua versão completa, com entrada gratuita e presença de João Vieira. No fim da audição do disco, Rui Maia (X-Wife e Mirror People) faz um DJ Set.

Este conceito de apresentação do novo disco de White Haus chega depois dia 5 de outubro ao Porto, numa sessão de audição agendada para as 17H00 no Earlymade.

Sobre "Body Electric":

Há duas coisas que são imediatamente evidentes quando se ouve “Body Electric”, o terceiro álbum de originais de White Haus, o projecto a solo de João Vieira. A primeira é que estamos perante um melómano insaciável, com uma noção histórica exemplar. A segunda é que a sua música, embora canalize toda essa paixão, fá-lo de uma forma que é, cada vez mais, só sua.

É que, nestes novos doze temas, se por um lado, somos assaltados pela presença dos tutelares Talking Heads e dos seus projectos satélites, pela No Wave nova-iorquina de Vivien Goldman, Sexual Harrassment ou Konk, pela Pop Electrónica dos Soft Cell ou dos New Order, pelo Funk hibrido de Prince e dos seus cúmplices de Minneapolis, pelo Italo-Disco inspirado em George Moroder ou em Patrick Cowley ou pelo Acid House de Adonis ou Maurice. Por outro, somos surpreendidos pela forma quase caledoscópia como essas referências se cruzam, num corpo uno e completamente singular, e pela inteligência e originalidade com que são incorporadas na escrita de canções, cuja forma clássica é cada vez mais questionada e alvo de reformulações, tantas vezes imprevisiveis e sempre pessoais.

Composto e produzido por João Vieira, numa pequena sala que divide com as suas duas gatas, misturado por Nuno Mendes e com a presença de colaboradores, que já haviam marcado presença no seu mundo, como André Simão, Graciela Coelho, João Cabrita ou André Tentugal – “Body Electric” – é um disco maduro, sólido e autónomo que aponta para o futuro, ao reequacionar toda a herança da mais fracturante música popular urbana, das últimas quatro décadas.

É isso que torna tão única. É isso que, mais do que nunca, distingue White Haus de outros projectos, porventura mais mediáticos, de João Vieira.
 

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