quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

ESPERANÇAS / APOSTAS 2020







É a voz dos Linda Martini mas já escreveu por exemplo para Cristina Branco. Neste novo ano faz a estreia em nome próprio já no primeiro trimestre e tem data marcada para apresentar o disco no Capitólio em Lisboa a 22 de abril. "E de repente" é a primeira amostra desse disco e foi apresentada nos finais de 2019. 



Tem 20 anos, deu que falar por causa do programa The Voice, onde não virou cadeiras mas teve oportunidade de cantar um tema seu. "Antes dela dizer que sim" foi o primeiro single nos primeiros meses de 2019 e lançou um segundo tema "Sei lá" no final do ano. Passou por Coimbra em outubro e dezembro e vai estar na sala principal da Casa da Música em março.



São dois: o Diogo e o Alexandre. Existem desde 2014 , começamos a ouvir falar deles em 2018 e em 2019 mostram "Antevi-me herói" que é uma das grandes canções do ano que terminou. Já pisaram grandes palcos nacionais e deixam-nos curiosos relativamente a um trabalho que era para ter saído em 2019 mas esperamos que saia muito em breve.



James Dead é o teclista dos Phantom Vision. Em 2019 estreou-se a solo na compilação “Prece Noturna” da editora Zona 22. Para quem acompanha o trabalho dos Phantom Vision, não é difícil descortinar as linhas com que se cose James Dead. A sua música assenta em sons góticos de contornos mais eletrónicos. Esperam-se em 2020 mais temas, quiçá um disco e as primeiras apresentações ao vivo. Este som merece entrar noite dentro e penetrar a nossa alma.



Marta Falcão é Junno e é irmã das manas Golden Slumbers. O ep de estreia vem no inicio do ano e foi antecipado com dois temas em 2019: "Middle" e "Peble". Voz versátil e serena que nos aquece e nos provoca. A 15 de janeiro estreia-se com banda completa no Musicbox em Lisboa. 



mema. surgiu de mansinho em 2019, com a canção o “O Devedor”. Um tema que tem tanto de eletrónica, como de uma portugalidade trazida por uma guitarra portuguesa. A artista de Ílhavo diz ter de momento um disco pronto. Mas afirma igualmente não conseguir parar de fazer mais. Agora será tempo de alinhar os seus temas, num disco, para que a sua eletrónica cintilante nos possa afagar o coração.



O projeto de João Pedro Miranda conta com a voz quente da ilustradora Liliana Bernardo no primeiro tema disponibilizado "Happiness". Ao vivo tem contado com a voz da Marisa da Anunciação. Passou pelo Termómetro 2019 na eliminatória de Aveiro e esteve no Que Jazz é este?, em Viseu, em julho. No inicio deste novo ano vai ser lançado um tema novo e dizemos que tem de estar atentos aos próximos passos de Miranda.



Os Ossos D’Ouvido são um grupo que mistura o rock psicadélico e progressivo com as músicas do mundo. Assentam a sua musicalidade em muita experimentação saudável. Chegaram prontos a inverter regras, apresentando um single que ronda os 13 minutos. Uma peça que abre muito boas perspetivas para o disco que chega no início do ano.



Rui Gaio nunca nos desiludiu. Sabemos que é um amante dos teclados e da eletrónica. Já o conhecíamos dos Peltzer. Durante o ano de 2019, assentou as mãos no piano e criou dezenas de peças intimistas e muito quentes. Falta agora, apenas, compilar tudo num disco, para que mais gente possa entrar no mundo doce de Rui Gaio. Talento, bom gosto e sensibilidade são palavras que aqui assentam que nem uma luva.



O que importa não é o artista são as canções. São elas que sobrevivem e marcam momentos da nossa vida. No final do ano passado aparece envolto em mistério The Artist Is Irrelevant, trazendo um avanço para o disco produzido por Noiserv. Uma canção de linhas mais dark, assente numa poderosa eletrónica. E se o que aí vem tiver os mesmos contornos, que importa quem é o artista por detrás do trabalho. Vivam as canções.

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