sexta-feira, 31 de julho de 2020

AÍ VEM O DISCO DE SREYA





















Cãezinha Gatinha é um LP marcado pela diversidade e consistência, pela tradicionalidade e modernidade - características da pop comuns à Sreya - com uma constante melancolia-alegre de uma história com um twist, partindo da incerteza e terminando num final quase feliz.
 
A Sreya faz canções de forma leve mas comprometida, numa mistura franca da realidade com uma muito própria fantasia.
 
Depois de "Emocional" (2017), que nos trouxe canções em formato worldbeat, produzidas por Conan Osíris, com melodias e linguagem tanto estranhas como familiares à música portuguesa, - chega "Cãezinha-Gatinha", um oceano pop desaguado por vários afluentes. Desta feita a produção ficou encarregue de Primeira Dama e Bejaflor).  

O título "Cãezinha Gatinha" nasce de uma aglutinação de termos que Sreya usa para descrever a sua dualidade, um principio bastante presente na linguagem, sons, ambientes, cores e humores das suas criações artísticas: numa narrativa dividida em duas partes, "Cãezinha Gatinha" terá, respectivamente, canções escritas enquanto uma temporada República Checa e outra metade composta já em Lisboa. “Do Frio” é feito de uma aura densa e melancólica, na composição, na lírica ou até nos instrumentos escolhidos. Em “No Calor” encontram-se músicas com energia mais alta, tempos mais acelerados e auras mais leves.

Num disco marcado pela diversidade e consistência e pela tradicionalidade e modernidade, características tanto da Sreya como da pop, há um constante sentimento melancólico-alegre de uma história com um twist, partindo da incerteza e terminando num final quase feliz.

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