segunda-feira, 23 de novembro de 2020

MANUEL DE OLIVEIRA EDITA “ENTRE-LUGAR”


 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecido como o guitarrista Ibérico, Manuel de Oliveira entrega às suas composições os reflexos de uma alma ibérica que lhe corre nas veias sem, contudo, deixar latente um respeito, uma veneração intemporal, pelas suas origens e tradições. Com um vasto percurso internacional, é um dos mais prolíficos guitarristas contemporâneos. Do seu currículo destaca-se a edição internacional do álbum “Amarte” e a presença em alguns dos mais importantes festivais europeus – “Emociona Jazz!!” (Espanha) e “Couleurs Jazz” (França), ao lado de nomes como Brad Mehldau, Chick Corea, Mike Stern e Richard Galliano, entre muitos outros.

Manuel de Oliveira concebeu “Os Nossos Afetos”, espetáculo da cerimónia de abertura da Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, com Cristina Branco, Chico César e Rão Kyao. O mais recente “Ibéria Live”, com os conceituados músicos fundadores do Flamenco Jazz - Jorge Pardo e Carles Benavent, esgotou o CCB e Casa da Música em 2016.

Manuel de Oliveira edita agora “Entre-Lugar”. Com partida a norte, “Entre-Lugar” é uma viagem musical em trio, com João Frade no Acordeão e Sandra Martins no Violoncelo.

Tem participações especiais do fadista Marco Rodrigues, do baterista Marito Marques e das Maria Quê. Um disco dedicado ao seu pai e mestre, o guitarrista Aprígio Oliveira e conta ainda com tributos a José Afonso e Paco de Lucia.

Para “Entre-Lugar”, Manuel de Oliveira partiu da sua reconhecida identidade ibérica, acrescentando-lhe cores e sabores de outras paragens, cruzando o étnico com o urbano, a musica africana com o fado, o flamengo com o tango, numa vasta simbiose multicultural. A viola Braguesa desempenha nesta multiculturalidade um papel determinante, já anteriormente explorada no disco "Ibéria" mas aqui e agora com uma presença mais vincada e decisiva. A Braguesa, graças à sua sonoridade algures entre a dolência da Guitarra portuguesa e do exotismo da Mandola árabe, confere a “Entre-Lugar” o seu verdadeiro sentido, de identidade inquieta, sem preconceitos e ao mesmo tempo repleto de autenticidade de entre lugares da identidade portuguesa.

Sem comentários: