A noite junta dois rutilantes poetas: Adolfo Luxúria Canibal, o vocalista dos históricos Mão Morta, e a consagrada artista plástica Cláudia R. Sampaio, unidos, nesta sessão, pela febre da Palavra.
Lerão, na companhia de José Anjos, alguns poemas dos seus livros “No rasto dos duendes eléctricos” e “Já não me deito em pose de morrer”, livros publicados na colecção “elogio da sombra”, coordenada por Valter Hugo Mãe.
Krake, entusiasmante músico barcelense, junta-se a Adolfo numa viagem pós-apocalíptica que une o som negro e experimental do baterista à voz cavernosa e soturna do vocalista.
A noite é ainda marcada pelo desejado regresso do projecto “O Gajo” a este ciclo poético. O músico e compositor João Morais vai, com toda a certeza, enfeitiçar-nos com o inimitável som da sua viola campaniça.
A abrir este serão poético, as improvisações ao piano de Marco Figueiredo. De Bach a Pink Foyd, passando por Astor Piazzolla, tudo é possível neste intróito musical.
Douglas Melo, em corda bamba, assegura um arrojado momento de novo circo.
Cláudia R. Sampaio, artista residente da galeria “Manicómio”, assina também a imagem da sessão, que contará ainda com a participação especial do escritor Valério Romão.

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