quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

MEMA. LEVA "CLARO COMO ÁGUA" AO FESTIVAL DA CANÇÃO 2021 EM PARCERIA COM STEREOSSAURO
















Autor Convidado: Stereossauro
Canção: “Claro Como Água”
Intérprete: mema.
Música: Stereossauro, mema.
Letra: mema.

mema. foi a parceira escolhida por Stereossauro para aceitar o desafio realizado pela RTP e finalmente participar no Festival da Canção. Depois de muitas horas de trabalho, partilha e troca de ideias, a dupla de artistas chegou a "Claro como a Água", o tema que irão apresentar nas semifinais agendadas para fevereiro.

"Conheci o Stereossauro no final do ano passado, por altura do lançamento do meu EP "Cidade de Sal". Um dia acordo e tenho uma mensagem dele no Bandcamp a dizer "bora lá fazer um som?". O sim foi inevitável e a partir daí começamos a trabalhar juntos. O Festival da Canção surgiu por acaso. Vários amigos enviaram-me a notícia sobre o festival e incentivaram-me a concorrer. Estive quase para não o fazer... mas lá me deram o empurrão final e desafiar o Stereossauro foi, por consequência, um reflexo quase natural. Ele tinha já recebido o convite da RTP e assim juntaram-se várias forças. Temos, felizmente, uma fantástica dinâmica de trabalho, o Tiago começou logo no dia seguinte a enviar-me instrumentais para experimentar. Acabamos por criar uma canção que reflecte uma vontade gigante de inverter a ordem das coisas, para contrariar o ano pesado que tivemos. "Claro Como Água" fala então de libertação pessoal, de propósito, de como há um bichinho dentro de nós que, apesar de todas as dificuldades, nos move e nos faz avançar. Demorei muito tempo a aceitar-me como sou e este tema para mim marca o início dessa viagem", explica mema.

A cantora, guitarrista e produtora de Aveiro, apresentou em outubro de 2020 o EP de estreia "Cidade de Sal” em formato físico e digital. O primeiro registo de estúdio da artista conta com seis temas originais e está disponível para audição em todas as plataformas de streaming.

mema. representa a desconstrução do folk, assim como a sua colisão com o indie eletrónico e a música pop através de uma busca pela cultura e música tradicional portuguesa, conseguida graças à fusão de instrumentos como o adufe, a guitarra portuguesa e a flauta. A eletrónica influenciada por Berlim e por artistas como Röyksopp, Fever Ray, Azam Ali, Baiuca, a pop entranhada pelas palavras sofridas de Lykke Li, pelo experimentalismo apelativo de Björk, por fortes artistas nacionais como Madredeus e António Variações.
 

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