segunda-feira, 14 de junho de 2021

GRUTERA NO FESTIVAL SANTOS DA CASA 2021

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 de Junho às 18h00
Preço: grátis
Para assistir presencialmente, faça já a sua reserva para 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮@𝗶𝗽𝗰.𝗽𝘁
O concerto será também transmitido online.

Nascido a 3 de julho de 1991 numa qualquer clínica desse país, Guilherme Efe apresenta-se ao mundo todo nu, careca, sem dentes e cheio de sangue da barriga de sua mãe.

Na altura ainda não sabia tocar guitarra, porque não tinha unhas, mas provavelmente já sabia que era isso que faria o resto da sua vida, ainda que paralelamente tivesse qualquer outra atividade, mais ou menos lícita, mais ou menos nobre, com que fizesse mais ou menos dinheiro.

Começa a tocar em bandas de metal, mas o headbang faz-lhe dores de pescoço. Descobre que tocar guitarra clássica, à sua maneira, pouco ortodoxa, é a coisa mais simples e fácil que já alguma vez aprendeu a fazer. Fazer música com ela também. Assim, escolhe esse caminho para alcançar a fama, riqueza e sucesso. Ou só fazer música que o emocione e que melhore alguns minutos da vida de alguém que a ouça.
Em 2012 grava o Palavras Gastas e entra para os Novos Talentos FNAC, um álbum que, hoje em dia, o envergonha.

Em 2013 grava O Passado Volta Sempre no Mosteiro de Cós, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o primeiro.

Em 2015 grava Sur Lie na Herdade do Esporão, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o segundo.

Em 2020 lança um novo disco, Aconteceu, um disco sobre o que aconteceu nos últimos 5 anos.

Gravado numa adega de casa de seus pais, com Tiago e Diogo Simão ao leme desde a captação

à masterização, design de Ana Gil, curadoria da Planalto Records e na capa vai a mãe. Poderá ser ouvido em primeira mão num qualquer concerto perto de si. Ou mais longe um bocadinho.

Espera que este não o envergonhe.

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