28 de Julho, 18h30
Lunar Drone | Salão Azul
Desde uma electrónica subtil a um synthwave mais acelerado, mas sem grandes complexidades sónicas, Lunar Drone transparece numa viagem introspectiva aos mais diversos cantos da mente, em que o surreal se funde com a familiaridade do dia-a-dia.
A Blue House, em colaboração com o Salão Brazil, apresentam o regresso do ciclo de showcases “SALÃO AZUL”. Entre Maio e Julho de 2021, a produtora e a sala conimbricenses farão a produção e curadoria de diversos espectáculos solidários com a União Audiovisual. Esta associação nasceu durante a pandemia com o objectivo de ajudar, exclusivamente através de bens alimentares, o grande número de profissionais da área audiovisual que ficaram sem trabalho, devido à enorme redução do número de espectáculos realizados. Sendo esta uma situação dramática e urgente, a Blue House e o Salão Brazil, como apoio da Music Light e da Associação de Músicos e Técnicos, juntaram-se para se associar a esta causa e irão promover diversos “mini-concertos”, às quarta-feiras, pelas 18h30.
Bilhete: Gratuito na entrega de um alimento
29 de Julho, 21h15 (Novo Horário)
Cabrita apresenta o seu albúm de estreia 'Cabrita' no Salão Brazil
João Cabrita é um nome amplamente reconhecido do panorama musical, como músico, compositor ou diretor musical. Com uma carreira de mais de 30 anos, por entre colaborações em discos e espetáculos com alguns dos maiores nomes da música portuguesa, como Sérgio Godinho, Dead Combo, The Legendary Tigerman, Sitiados, Cais Sodré Funk Connection.
Em 2020 lançou o álbum “CABRITA”, considerado o 6º melhor álbum de 2020 pelos leitores da Blitz e conta com uma série de convidados ilustres, como Tó Trips (Dead Combo), Sam the Kid, Gui (Xutos & Pontapés) e Selma Uamusse, entre outros. "Este é um disco onde psicadelismo funk se conjuga com afro beat propulsivo, em que rock’n’roll assombrado faz eco em raízes reggae, em que velhos esqueletos dançam novos westerns e em que o funk latino de um Joe Bataan desagua em ascensão gospel." Mário Lopes in Público
Em palco, CABRITA apresenta quatro pujantes saxofones, onde para além do próprio João Cabrita, podemos encontrar André Murraças, João Capinha e Gonçalo Prazeres, o pulso forte de Filipe Rocha na bateria e o multi-instrumentista João Rato nas teclas e guitarra, quebrando fronteiras entre o rock e o jazz.
Bilhete: 10,00€
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JOANA GUERRA | 'CHÃO VERMELHO'
30 de Julho, 21h15 (Novo Horário)
Joana Guerra apresenta 'Chão Vermelho' na companhia de Maria do Mar e Carlos Godinho
Joana Guerra é uma compositora, violoncelista e cantora portuguesa cujo inconformismo e paixão pela experimentação a tem levado a colaborações regulares com inúmeros músicos de diferentes géneros assim como a projectos de dança, performance e teatro, influenciando e entretecendo um universo único em permanente expansão.
Quatro anos depois do aclamado «Cavalos Vapor» eis que chega o seu quarto álbum de originais, «Chão Vermelho». Editado pela label berlinense Miasmah, conta com as colaborações de Maria do Mar no violino e Carlos Godinho nas percussões e objetos, para além da contribuição de Sofia Queirós Orê-Ibir e de Bernardo Barata, respetivamente contrabaixo e voz, na belíssima «Equinopes».
O álbum é composto por Joana Guerra que, para além de violoncelo e voz, os seus principais instrumentos, se aventura também a usar guitarra portuguesa, guitarra elétrica e teclados. Lançado em formato digital e com edição limitada em vinil, «Chão vermelho» traz-nos um ambiente de experimentação e risco que nos transporta para um cenário apocalíptico em que a extrema secura de um chão em que já nada pode crescer é interrompido a espaços por canções surpreendentes que evocam, como murmúrio ou como oração pagã, a sempre iminente possibilidade de regeneração. «O nome do disco vem inspirado na zona onde vivo, de terra barrenta, que me fascina bastante, embora a seca me cause uma sensação atroz», explica Joana. Talvez porque este chão que cobre a terra, como pele de fendas profundas, ateste o cansaço, as rugas da civilização. Ainda segundo a artista, «Chão Vermelho reflecte sobre a matéria e também o imaterial, que pisamos e a que nos ligamos.»
Pequenas flores azul-metálico, um animal branco prestes a extinguir-se, pedras raríssimas que só existem em duas latitudes, o vermelho como sinal de alerta: som ecológico, mas também como sinal de renovação, como na mulher pelos seus ciclos de sangue, tudo isto compõe o universo de «Chão Vermelho» de Joana Guerra. E enquanto os micélios sentirem a nossa presença talvez haja esperança para esta terra, para esta mulher que nos seus ciclos de morte e renovação é telúrica de mais para ser santa.
Bilhete: 7,00€
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