Carlos Mendes apresenta-se ao vivo neste final de semana nas Ilhas Canárias.Os espectáculos estão integrados no ciclo "Arrecife de las Músicas" e irão decorrer pelas 21h25 hoje 6ª feira 22 de Outubro em Las Palmas, na ilha de Gran Canária e amanhã sábado 23 de Outubro em Islote de Fermina em Lanzarote
Carlos Mendes é um nome que dispensa apresentações. Ao longo de cinco décadas, este autor, compositor e intérprete, tem vindo a presentear-nos com o seu enorme talento como actor, como apresentador e, acima de tudo, como músico e cantor.
Fundador em 1963 dos Sheik`s que conquistaram grande êxito nacional e internacional, deixou o grupo para se dedicar aos estudos de arquitectura que concluiu em 1972.
Tem uma carreira consagrada junto do grande publico, tendo, entre outras distinções, ganho duas edições do Festival da canção (1968 e 1972).
Vários discos têm repetidamente ganho os prémios nacionais de melhores discos do ano, alguns, como "Jardim Jaleco", "Operários do Natal", "Natal do Pai Natal", na categoria de melhores discos infantis, bem como "Amor Combate" e "Canções de Ex-Cravo e Malviver" onde se destacaram canções como Alcacer que Vier, Lisboa Meu Amor, Ruas da Minha Cidade e Amélia dos Olhos Doces. Desde que em 1985 a Comuna o convidou para fazer a musica de O Touro de Abel Neves, com o qual, ganhou nesse ano o prémio da melhor musica para teatro, tem participado regularmente na criação de musicas para teatro. Tambem no cinema trabalhou com Lauro António, Luis Filipe Costa , Fernando Midões e Cecilia Neto.
Foi um dos fundadores da “ Toma Lá Disco”, a primeira cooperativa discográfica independente portuguesa.
Participou e colaborou como autor e actor em vários programas televisivos tendo sido o criador e apresentador do talk-show Falas Tu ou Falo Eu. Na sua longa carreira destaca~se também a sua actividade no canto lirico, na qual se tem vindo a especializar, como cantor e professor; há tambem a sua participação como actor em filmes e séries televisivas.
Foi precisamente um pequeno resumo desse seu percurso de meio-século que Carlos Mendes recuperou no seu mais recente álbum ‘A Festa da Vida’, onde revisitou alguns dos seus temas mais emblemáticos, como foi o caso de ‘Ruas de Lisboa’, ‘Alcácer que Vier’, ‘Siripipi de Benguela’, ‘Vagabundo do Mar’ ou o incontornável ‘Amélia dos Olhos Doces’.
Ao vivo, Carlos Mendes, como grande comunicador que é, transporta o público nessa grande viagem de cinquenta anos de canções e emoções, num espetáculo em que se fala e se canta, se toca e se partilha toda uma vida cheia de histórias e de canções que marcaram, e marcam, inevitavelmente, a música portuguesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário