sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

O AMOR CEGO DE XINOBI



Depois da estreia de “La Tormenta”, é a vez de “Amor Cego” nos levar mais próximos do novo álbum “Balsame”. O segundo single que antecipa o novo disco do produtor tem estreia marcada para o dia 11 de fevereiro e fala sobre o amor, na voz de Margarida Encarnação.

Xinobi está de volta aos álbuns. Depois de um 2021 extremamente produtivo onde Bruno Cardoso revisitou “On the Quiet”, numa versão expandida cheia de surpresas; voltou a colaborar com Gisela João em “Tábuas do Palco I”; produziu uma extensa lista de remixes para nomes como Luca Musto, Omri Guetta e Omer Tayar; editou o EP de 4 temas “Morangos” pela Frau Blau; e ainda completou o ano com os temas “Helium” e “Imaginary Numbers”, este último juntamente com o seu parceiro de editora, Moullinex. O pouco tempo que restou, passou-o a limar as arestas de “Balsame”, o próximo disco agendado para abril deste ano.

Após anunciar o seu regresso com o seu primeiro single, “La Tormenta”, lançado no mês passado, “Amor Cego” é o segundo tema retirado do seu próximo álbum, com mais um nome para acrescentar à lista de colaborações. É na voz de Margarida Encarnação que somos levados por este tema, tão imponente, acrescentando uma qualidade cinematográfica à faixa. Talvez não seja coincidência que, recentemente, a voz de Margarida tenha passado para o cinema ao dar voz a Elsa, na versão portuguesa do filme Frozen, da Disney. Uma voz cativante e que, em “Amor Cego”, empurra ainda mais além os seus limites vocais ao sair da sua zona de conforto.

“Amor Cego” é uma faixa sobre o amor, que é cego, independentemente de qualquer perigo que possa trazer ou das consequências que isso acarreta. Nas palavras de Xinobi, “é sobre estar apaixonado por algo que pode ser um problema, com uma balança que pesa a paixão e o risco, sem nunca indicar qual o mais pesado. O amor, neste caso, está vestido de metáfora pelo sol, que pode cegar se olharmos diretamente para ele.”

Com lançamentos pelas editoras Discotexas, Anjunadeep, Frau Blau, Do No Sit, MoBlack, Radiant e Ministry of Sound, Xinobi ganhou nome no mundo da música. Com remixes, edições, e reworks para artistas como Joris Voorn, O Terno, Crooked Colours, Moullinex, Luca Musto, Nicolas Jaar, Toro Y Moi, Agnes Obel, Kraak & Smaak, John Grant, Kris Menace e Riva Starr, acabou por provar as suas capacidade de recriar novos universos sonoros para temas já conhecidos nas pistas de dança. Em 2014, lançou o seu álbum de estreia “1975”, com elementos de bandas sonoras ao estilo Morricone, e influências de dub, deep house, disco, e acid, entregues a uma sensibilidade pop e um flare individual que o distingue de outros produtores de música de dança com uma visão mais genérica. Seguiu-se “On The Quiet” em 2017, um álbum com foco na história dos produtores de música eletrónica, desde o punk rock e skateboarding até à música house, e como a música de dança pode ter um papel de consciencialização social.

O novo disco “Balsame” vai ainda revelar muitos mais convidados, num álbum onde estão compilados alguns dos melhores trabalhos de sempre de Xinobi. A 11 de fevereiro, é a vez de “Amor Cego” nos levar mais próximos do novo longa duração previsto para abril.

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