A OPA - Oficina Portátil de Artes é um projecto pedagógico e artístico de raiz intercultural, promovido há mais de dez anos pela Associação Sons da Lusofonia e apoiado pela Vereação da Cultura da CML, integrado nas programações de espaços públicos de Lisboa e no Lisboa Mistura através do apoio da EGEAC.
A experimentação artística, no sentido de laboratório criativo, é o ponto de partida de um percurso no qual a cultura e a cidadania assumem um papel central.
Através de workshops dirigidos por profissionais da indústria musical portuguesa, coordenados por Francisco Rebelo (baixista Orelha Negra, Fogo-Fogo e Cais Sodré Funk Connection), no programa OPA – Oficina Portátil de Artes são dadas ferramentas técnicas e artísticas que permitem uma evolução acompanhada e, ao mesmo tempo, ter lugar em palcos centrais.
No fundo, garante-se a formação cidadã e artística de novos talentos através de um acesso a inúmeras ferramentas e profissionais que os prepararam para um futuro mais promissor na área que apaixona os participantes de todas as edições: a música.
Desde 2020 que, com o apoio da DGArtes, a OPA promoveu a circulação dos artistas, que participaram nas edições do projeto de 2020 e 2021, pelo país, no âmbito do Programa da Circulação Nacional de Projetos da DGArtes.
Neste contexto a Oficina Portátil de Artes (OPA), em parceria com a Sociedade Recreativa Operária de Santarém (SRO) e Cineclube de Santarém, desenvolveu uma programação de dois dias - 5 e 6 de março - que, não só dá a conhecer o percurso da OPA nos últimos anos como também envolve artistas locais da região de Santarém.
Esta programação inclui uma Exposição Fotográfica que reúne fotos de alguns dos momentos mais marcantes das várias edições OPA, quatro documentários nacionais que se relacionam com as temáticas associadas ao projecto e ilustram a comunidade Hip Hop portuguesa, assim como concertos não só de talentos formados e acompanhados pela OPA em edições passadas como de novos talentos locais, nomeados pela Sociedade Recreativa Operária de Santarém, que irão trabalhar em conjunto com a equipa e artistas OPA, em formato de residência artística, apresentando, depois o resultado final desta experiência, ao vivo, no Teatro Sá da Bandeira.
A programação OPA em Santarém integra duas sessões diárias, à tarde e à noite. Nas sessões da tarde, será exibido um documentário seguido de uma actuação do grupo de dança contemporânea da ARS Música - Escola de Música e Dança da SRO e uma actuação de um artista OPA. Durante a noite, será exibido um outro documentário, que se segue de duas actuações.
Os artistas OPA que terão oportunidade de apresentar os seus trabalhos ao vivo, assim como acompanhar os artistas locais nas residências artísticas são: Aniana, Deadflyingthings, Krayy, Nex Supremo, Cria e Afixa, Mista Sanches e o residente DJ Kope que tem acompanhado as várias edições OPA.
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