Aventurando-se por campos e timbres diferentes, Lavoisier apresenta o primeiro single do seu mais recente longa duração Aí, acompanhado por um filme com imagens de arquivo em super-8 do 1o de Maio de 1974, do artista João Ferro Martins, depois do último trabalho imersivo na obra poética de Miguel Torga, com o álbum Viagem a um Reino Maravilhoso. Estendido a várias vozes, Passeata faz despertar um cariz de revolução adormecida, celebrada por um psicadelismo progressivo, seguindo a lírica um tanto onírica, de um sentido telúrico presente numa realidade portuguesa.
Ouve-se ‘Pão, pão por perto...’ e surgem as primeiras imagens de um sonho de amor que sucedia à revolução dos cravos observado pelo olhar de alguém anónimo que filmava o poder popular, ciente da mudança e loucamente apaixonado por uma espécie de utopia naif. Gritava-se e ouvia-se nas rádios ‘...a liberdade vai andar por aí...", uma força que ocupava as ruas de uma Lisboa cativante, promissora aos olhos dos mais distantes e presente nos rostos de quem nela celebrava o que nunca havia sequer entendido quanto mais regozijado.
Passeata é a proposta de um novo Aí que foi, é e será sempre por onde Lavoisier continuará a ocupar e persistir num ideal de igualdade e pluralidade. As composições do novo disco são o reflexo desse ideal, repletas de parcerias improváveis: ‘Este álbum surge com a necessidade de agir e fortalecer estes sítios comuns, ter consciência que continuamos a ser livres e responsáveis pelo aparecimento de novos diálogos, novas relações e discursos que nos catapultam para um futuro próspero. O ser independente na arte é uma ambição/condição que nos aproxima de uma verdade, verdade essa que se tem mantido através de ideologias defendidas sob o baluarte na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma; mantendo-nos fiéis a um espírito de que na arte, a partilha, o respeito e a vontade de fazer acontecer um mundo melhor, fora de preconceitos e propriedades perigosas, seja alcançável e acessível a todos os seres independentemente da sua crença, género ou etnia.’
Aí, o quarto longa duração de Lavoisier, sai no dia 22 de março. O concerto de apresentação acontece no Teatro da Trindade, no dia 29 de março em Lisboa, inserido no Ciclo Mundos - programa anual desenvolvido em parceria entre o Festival de Músicas de Mundo de Sines e a Fundação INATEL - que contará com a presença de todos os convidados do disco.
Ouve-se ‘Pão, pão por perto...’ e surgem as primeiras imagens de um sonho de amor que sucedia à revolução dos cravos observado pelo olhar de alguém anónimo que filmava o poder popular, ciente da mudança e loucamente apaixonado por uma espécie de utopia naif. Gritava-se e ouvia-se nas rádios ‘...a liberdade vai andar por aí...", uma força que ocupava as ruas de uma Lisboa cativante, promissora aos olhos dos mais distantes e presente nos rostos de quem nela celebrava o que nunca havia sequer entendido quanto mais regozijado.
Passeata é a proposta de um novo Aí que foi, é e será sempre por onde Lavoisier continuará a ocupar e persistir num ideal de igualdade e pluralidade. As composições do novo disco são o reflexo desse ideal, repletas de parcerias improváveis: ‘Este álbum surge com a necessidade de agir e fortalecer estes sítios comuns, ter consciência que continuamos a ser livres e responsáveis pelo aparecimento de novos diálogos, novas relações e discursos que nos catapultam para um futuro próspero. O ser independente na arte é uma ambição/condição que nos aproxima de uma verdade, verdade essa que se tem mantido através de ideologias defendidas sob o baluarte na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma; mantendo-nos fiéis a um espírito de que na arte, a partilha, o respeito e a vontade de fazer acontecer um mundo melhor, fora de preconceitos e propriedades perigosas, seja alcançável e acessível a todos os seres independentemente da sua crença, género ou etnia.’
Aí, o quarto longa duração de Lavoisier, sai no dia 22 de março. O concerto de apresentação acontece no Teatro da Trindade, no dia 29 de março em Lisboa, inserido no Ciclo Mundos - programa anual desenvolvido em parceria entre o Festival de Músicas de Mundo de Sines e a Fundação INATEL - que contará com a presença de todos os convidados do disco.
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