O que dizer de quem nada diz e fala apenas pela boca do riff?
Entre Londres e o Porto, os Madmess dispensam a lábia ao convidar-nos para a sua nave intsrumental que, entre várias mudanças de velocidade, vagueia pela órbitra de constelações em forma de Zeppelin ou de um buraco negro digno dos Sabbath.
Mas vá, então o que dizer de quem nada diz?
Que tanto podiam leccionar o rock dos 70’s enquanto professores catedráticos ou verem- se expulsos da mesma escola por não seguirem o regulamento interno do género?
As suas influências são nítidas e a fórmula bastante simples: tocam alto e sem medo da repetição. como quem segue os passos de uns Colour Haze ou Causa Sui sem deixar de calçar as suas próprias botas, cheias de lodo e com resmas de fuzz muito acima da média.
Em 30 minutos de rock mudo se desembucha o seu disco de estreia: um trabalho homónimo e com o selo da britânica Hassle Records que já nos dava o presságio do que estaria para vir.
“Rebirth” é o disco de um rock que renasceu para morrer as vezes que quiser. Querem que digamos o quê?
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