Novo trabalho discográfico com 46 JG 22 é editado a 22 de Abril e serve de mote para comemoração de 46 anos de carreira em concerto marcado para 17 de setembro no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Numa ação inédita na comunidade artística nacional, João Gil torna-se também pioneiro, todos os materiais impressos de 46 JG 22 têm origem em resíduos reciclados.
João Gil é certamente um dos maiores compositores de todos os tempos da música portuguesa. 46 JG 22 é o título do seu novo trabalho e assinala a comemoração de 46 anos de uma carreira com um repertório vasto de grandes sucessos. Canções das nossas vidas. Canções com as quais crescemos e nos identificamos enquanto colectivo.
Em 46 JG 22, o artista fecha o triângulo e assume total responsabilidade na escrita, composição e interpretação. A viagem já tem algum tempo, mas a partilha tem sido tão rica, imensa e maravilhosa para todos, quer como ouvintes atentos ou quer como simples apreciadores de música. Também para João Gil e para todos os artistas com quem ele tem colaborado ao longo dos anos.
O trabalho colectivo, seja ele assinado individualmente ou em banda, resultam de uma viagem incrível, à que o artista se confessa, sem qualquer inibição, inacreditavelmente grato:
O privilégio de trabalhar com os mais talentosos seres humanos que por sorte o universo lhe proporcionou, e continua a proporcionar.
Nos últimos dois anos, o mundo foi confrontado com a pandemia e o sector da cultura foi certamente um dos mais prejudicados. Hoje sabemos o quanto a música e a arte podem salvar a humanidade do caos absoluto, sublimando o amor e a solidariedade, enquanto valores seguros e inabaláveis, segundo o próprio:
«...A Pandemia isolou-nos é certo, mas proporcionou-me a total entrega ao trabalho e a procura incessante e bastante atlética da procura da expressão e do lugar que o performer cantor e intérprete deve ocupar na comunicação duma canção. Trabalhei como nunca, dia após dia, e com a disciplina diária onde e como deveria cantar. Temos feito vários espectáculos: “ Caixa de Luz “, onde sobressai imenso o estímulo dos cenários e da arte da Ana Mesquita. Capitólio em Lisboa, Casa da Música no Porto, Teatro Municipal da Covilhã, foram até ver, alguns dos locais onde já estivemos. Tem sido uma enorme experiência e partilha com o público.
É aí nesse sítio de partilha onde me encontro atualmente, e no qual me descobri/reencontrei há meia dúzia de anos.
A voz e a alma, as palavras e o olhar delas, a música que sempre fiz, o 3 em 1. ...»
João Gil
É neste contexto que surge 46 JG 22, um disco de canções originais, coproduzido com Carlos Vales (a.k.a. Cajó). Um trabalho inteiramente escrito, composto e interpretado por João Gil, exceptuando o tema em parceria com Frankie Chavez, “ Um Pouco Mais de Atenção “.
“És assim sou eu“, é um dos singles escolhidos de 46 JG 22 - Uma canção de amor, simples e directa.
«... Constato o quanto vamos dançando com os pés pousados na pessoa em quem entregamos o coração.”
João Gil
No total, são 11 temas que reflectem a luz e a intensidade que o autor imaginou brilhar em tempos negros e difíceis.
Tracklist:
· ÉS, ASSIM SOU EU
· UM POUCO MAIS DE ATENÇÃO feat. Frankie Chavez
· A MARCHA DA POLÍCIA
· A SERPENTE E A MAÇÃ
· O EXACTO OPOSTO
· O QUE SERIA DE MIM
· QUANTICA
· DORSAL 460
· O DEDO DO MEIO
· FOLHA EXCEL
· MEMORIAL
46 JG 22 e o concerto de comemoração de 46 anos de carreira terão o apoio da rádio Antena 1 do grupo RTP.
Em 46 JG 22 surgem pistas e ideias para o presente e futuro. A Sociedade Ponto Verde e João Gil unem esforços para relembrar a importância da sustentabilidade nas nossas vidas, reduzindo, até onde nos for possível, a nossa pegada ecológica. Um disco feito com resíduos provenientes de reciclagem e que outrora já tiveram uma outra vida/existência.
O espetáculo do Coliseu terá também esse mote e responsabilidade, tentando pautar bons exemplos, e apelar a artistas e promotores de espetáculos a encaminharem os seus esforços para práticas mais sustentáveis.
Esta ação tem a teimosia de relembrar e alertar para soluções mais eficazes e concretas ao alcance de todos.
Se a arte tem o poder de tocar o Homem de forma ímpar, mais poderosa se torna, ao ser veiculo de uma mensagem de apelo para um mundo melhor.
Coliseu de Lisboa - 17 de Setembro
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