MOSTARDA NO PREGO EDITAM TRABALHO

A Banda iniciou atividade, em 2006, no dia 3 de março (curiosamente dia de anos de Álvaro Figueiredo), com uma formação em trio, com o nome P’las Fêmeas. Os P’las Fêmeas eram compostos por Álvaro Figueiredo na bateria, Mário Campos na voz e baixo e Nuno Billy Domingues na voz e guitarra. Com esta formação, tiveram dezenas de concertos. Começaram por tocar na maioria em improviso. Gravaram a 1 demo tape com 9 temas em 2007(gravado em take direto de forma analógica) e 1 EP homónimo, com 4 temas no ano seguinte. Na sequência desse EP, captámos a atenção da “Espanta Espíritos Produções”, que nos deram o primeiro empurrão para as primeiras aparições em programas de tv e radio. Este último com alguma visibilidade, tendo sido apresentado em programas como, “Portugal no coração” pela mão de João Baião e “Verão Total”, onde fizemos o nosso primeiro direto.

Em 2010, também pela mão da Espanta Espíritos, foi apresentado à banda o produtor internacional Luís Jardim, com o qual surgiu a possibilidade de gravar um EP (o terceiro disco). Mais uma vez o resultado ficou aquém do esperado. Nesse ano tudo se resumiu a poucas atuações e uma aparição na Benfica TV. Mudaram então o nome para Mostarda no prego. Esta mudança de nome teve a ver com uma sugestão que nos foi dada pela Espanta Espíritos.

Em 2012, a Banda começou a lançar as bases para ganhar mais autonomia, munindo-se de material e meios técnicos que permitiram proceder ás suas próprias captações e gravações. Nessa sequência, o quarto trabalho da Banda já foi na sua grande maioria captado na nossa sala de ensaio, ficando a parte de captação e pré-produção já a cargo do Nuno Billy Domingues, que começou a desenvolver e a ganhar competências nesse campo. As restantes audiotracks (maioritariamente vozes) foram captadas na LM Produções, com a produção a ficar a cargo de Luis Mourinho. O álbum conta com 15 temas, nunca saiu da gaveta, porque acharam não estar um resultado final à altura das expectativas.

No ano 2014 iniciaram aquele que seria o quarto disco oficial (o quinto na realidade), numa altura em que seria uma viragem na formação, com a entrada de Carlos Portalegre Martins, para a voz. Até aqui o papel de letrista era de Nuno “Billy” Domingues e de Mário Campos. Com esta nova formação, a responsabilidade das letras ficou entregue ao Carlos, embora no EP que se intitula “quatro por quatro”, lançado em 2015, as letras fossem escritas pelos anteriores letristas. Este trabalho foi o primeiro a ser inteiramente produzido por Nuno Billy Domingues, que juntamente com a restante banda, criaram um modelo de gravação, que se tem mantido até hoje, para além de terem lançado o primeiro Vídeo Clip, inteiramente produzido pela banda com o tema “Stress”. Com esta formação começaram a evoluir tecnicamente cada um no seu instrumento, criando também novas dinâmicas de composição conjunta, levando á criação de um conjunto de temas frescos que se iriam materializar no trabalho seguinte.

Em 2018 a banda passou a quinteto, com a entrada de Paulo “Travel” Reis, guitarrista virtuoso. Rapidamente partiram para a gravação daquele que seria o melhor álbum da banda, intitulado “Pelas ruas da cidade”, que viria a ser lançado em 2019. Este disco foi o primeiro a ter um lançamento on-line. Pelo facto de não haver uma estrutura solida relativa ás redes sociais a sua recetividade foi muito pouco notada, no entanto, foram lançados dois videoclipes de promoção, com os temas “Mendigo”, o qual teve produção e realização a cargo de Ana Reis, com interpretação de Paulo Campos dos Reis no papel do Mendigo e o tema “O Fantástico ataque das minhocas voadores sobre os humanos desprevenidos”, com imagens captadas pelos telemóveis de cada um dos elementos em pleno confinamento e edição de vídeo e realização efetuada pelo Nuno “Billy” Domingues. Mesmo assim, foram convidados para uma entrevista na Popular FM, no programa Catedral do rock, da autoria de Jorge Caldeira.

Quando se refere não ter uma estrutura sólida, queromos dizer que nos falta alguém com uma estrutura profissional para cuidar da imagem e da comunicação, pois na verdade têm  Facebook, Instagram, Twitter, mas não têm uma estratégia e, para já, meios financeiros para estar a cuidar dessa fonte de comunicação.

Atualmente gravam um single com a produção de Miguel Castro (Porquinhos da Ilda, Fado Lelé, Elétricos, entre outros.), com 2 temas, “cara de menina "e “segredos de estado”. Trabalho que será lançado em 2022.

Desde o princípio, o método de ensaios tem sido sempre pautado pela camaradagem. Cada um expõe ideia, que é desenvolvida pelo conjunto. Por vezes desorganizados, os ensaios, mas rapidamente guiados por um fio condutor, ligado pelo improviso, a técnica e a paixão.

Os ensaios são desde o início levados a sério. Nunca descortinado uma boa conversa, onde debatem o dia a dia. Por vezes abdicando da música pela união, caso algum tenha um assunto a falar. Tudo é transformado em canções.

A regularidade varia entre os 4 a 2 ensaios mensais. Houve alturas em que o faziam 3 vezes por semana. Nunca pararam, nem mesmo em pandemia. Tendo ensaiado de máscaras e viseiras, com pausas
de 30 minutos.

A questão da comercialização da Música e tendo em conta que, após vários investimentos de autor em discos físicos, os Mostarda no Prego, tomaram a decisão de acompanhar as tendências e optaram pela venda da música nas plataformas que estejam ao alcance. Numa primeira opção, usaram a CD Baby para distribuir o trabalho “Pelas ruas da cidade”, mas após um ano, desistiram do contrato, porque não viram nele uma boa parceria.

Os temas que achamos que poderão ser enviados para os media são, Camaleão, Mendigo, Namorada, bem como o novo “Cara de menina” que apos estar finalizado, poderá estar no grupo daqueles que consideramos que são os mais fortes e que melhor nos caracterizam, pelo balanço musical, desde o rock puro e duro ao blues e pela mensagem heterógena, Urbana e atual. Acham que estes temas vão ao encontro ao nosso publico, que pela nossa experiência, varia entre os 25 e os 55 anos, por termos um som com raízes de rock influenciado pelas vertentes musicais dos anos 70, 80 e 90.

O “camaleão” é representativo das várias personagens que no presente quotidiano temos que vestir no nosso relacionamento para com os outros. O “Mendigo” representa um personagem que anda “perdido” pelas “Ruas da cidade”, que não se sente minimamente enquadrado no mundo atual e no efeito que esse mundo tem em nós, necessitando que deem um pouco de atenção á sua essência e á sua condição de ser humano e que o ajudem a adaptar-se à Sociedade. A “Namorada” é uma história romântica, onde o Amor ganha plenitude na sua pureza, onde dois namorados vão pelo parque a passear de mão dada... “Cara de menina”, é um tema que aborda o poder que a mulher tem sobre o homem, na medida em que ainda hoje o seu papel teima em ser subvalorizado pela sociedade...

Sobre o assunto radio, não têm nenhum contacto que os ligue nenhum programa. Pensam que as playlists são repetitivas, dando demasiada importância a géneros musicais, diferentes do som que compõem. Por esse motivo, não ouviam propriamente nenhum programa específico, embora sempre que possível passamos os ouvidos na Vodafone Fm, Antena 3, Smooth fm, RFM, Radio Comercial ou M80.

Relativamente á televisão, achamos que as redes sociais começam a ter mais predominância e somente alguns programas matinais, dão alguma visibilidade aos artistas Portugueses e tal como na radio, os géneros, não se adequam ao rock por nos praticado. Apenas nos saltam à vista programas como 5 para a meia noite ou o do Herman José - Cá por casa, por exemplo.

Em ambos os casos, nos é bastante difícil chegaram até à direção destes programas, pelos razões descritas no paragrafo do assunto rádios.

Pequena Bio de cada um dos elementos da banda

Álvaro Figueiredo: Baterista, de Lisboa, 51 anos. Fundou vários projetos musicais, nomeadamente, Boémia, Jan e os Rebarba, P'las Fêmeas e Mostarda no Prego.

Paulo "Travel" Reis: Guitarrista, de Angola, 46 anos. Foi fundador dos Snakes and Lizards

Carlos Portalegre Martins: Vocalista, de Lisboa, 48 anos. Fez parte dos Blame the bear. Foi vocalista dos Central Rock durante 15 anos, onde adquiriu bastante experiência de palco, nomeadamente fazendo primeiras partes dos Ferro & Fogo, etc...

Mário Campos: Baixista, de Lisboa, 45 anos. Fundou vários projetos, como, "Drama", "Plas Fêmeas", para além de ter participado em vários programas de TV, como "Chuva de Estrelas", "Geração Fantástica" e "Riscos".

Nuno "Billy" Domingues: Guitarrista, de Lisboa, 48 anos. Fundou vários projetos, entre os quais, Toxicamente, Kozmic, Gotta go, P'las Fêmeas, Mostarda no prego e Manuel Dentinhos Experiencie, entre outros. É produtor, técnico/editor de som e Radialista.

Estratégia:

Os Mostarda no Prego pretendem continuar a compor, dar concertos e tentar chegar a mais publico. Para isso pretendem apostar nas redes sociais, estando atentos a alguém que nos possam representar nesse campo de maneira profissional, porque achamos que o futuro depende muito deste fator.