Quantas vezes nos perdemos de nós mesmos e nos encontramos em lugares da mente onde não conseguimos sair? A mente é a nossa casa invisível onde vagueamos, nos perdemos e nos prendemos. Mas não só essa é uma das nossas maiores prisões, como também a nossa própria residência física. Em tempos de guerra invisível, como aquela que passámos e passamos ficar presos em casa foi uma nova realidade que descobrimos e com a qual tivemos de aprender a lidar.
Seja em que casa for, a liberdade é algo que damos sempre como garantido e, ultimamente, começamos a perceber que, afinal, não é bem assim.
"Stuck in My House" é a personificação do isolamento e da incapacidade de usarmos a nossa liberdade na sua plenitude. Acompanha-a um ritmo quente e sensual de uma guitarra que sussurra ao ouvido e o groove do rock'n'roll que nunca que nos deixa sozinhos.
Apesar do caminho da aprendizagem na música erudita, foi sempre um apaixonado pelo rock, tendo crescido com bandas como Red Hot Chili Peppers, The Cure, Lenny Kravitz e Dire Straits, Xutos e Pontapés, Mão Morta, Ornatos Violeta e os conterrâneos Tédio Boys.
Amante inquieto de música e de todo o seu mundo, no início da pandemia começou a gravar Snake Skin, o seu primeiro disco a solo, que o levou a perceber que todo o processo de gravação era um mundo fantástico tendo o sonho pelos palcos e a sede de rock começado a crescer.
Em 2021, Pedro Baptista juntou-se aos Broken Time Machine e a experiência de palco, já adquirida ao piano, ajudou-o a crescer e a perceber que o palco é o lugar ideal para os artistas criarem a sua própria personagem.
Snake Skin será lançado ainda neste primeiro semestre com o selo da Lux Records.

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