O grupo de samba luso-brasileiro Samba Sem Fronteiras, fundado em 2012 e radicado no Porto, lançou em 2018 o seu primeiro disco de originais, com o mesmo nome, "Samba Sem Fronteiras". Nos últimos anos o grupo tem percorrido o país com centenas de concertos e conquistado o público.
Setembro de 2022 é tempo de conhecer o seu segundo álbum de originais, como forma de comemoração dos 10 anos de carreira. O álbum, intitulado "Estrangeiro", conta com 9 músicas originais, que tratam de temas como imigração, feminismo, apropriação cultural; temáticas que atravessam essa jornada de 10 anos a fazer samba em Portugal. Por isso, o disco é apresentado num formato inédito, um passaporte.
Nas 22 páginas do passaporte podem ter acesso, além das letras das músicas e um código QR para descarregar o álbum, a uma ficha com informações estritamente pessoais e que raramente vêm a público, sobre cada um dos músicos que integram o grupo, tais como os seus vícios ou restrições alimentares mais estranhas. Quem estiver presente nos concertos, terá o seu passaporte autografado e devidamente carimbado, com carimbos personalizados de cada músico.
Gravado durante a pandemia, no Estúdio "O Templo" por Pedro Vidal, e com o apoio do programa Garantir Cultura, o disco varia entre canções carregadas de emoção, como "Estrangeiro", e outras bem ao jeito brincalhão da banda, como "Baile do Perú".
Vão poder conhecer as músicas mais em detalhe com 9 vídeos dedicados a cada uma delas, lançados nas redes sociais dos Samba Sem Fronteiras em setembro e outubro.
Porque 10 anos de Samba Sem Fronteiras no Porto não se comemoram num só dia, teremos um domingo de "aquecimento", dia 18 de setembro no Ferro Bar; uma quarta-feira de apresentação do álbum, dia 28 de setembro na Musa das Virtudes; e voltamos ao Ferro Bar para o rescaldo, dia 30 de outubro.
“O tempo voa, dá a volta ao mundo e retorna, como os pássaros. E o Samba Sem Fronteiras, quem diria, já vai completar a sua décima volta em torno do sol, aquecendo com música os palcos, esquinas e botecos portugueses. Somos estrangeiros que desconhecem as fronteiras. Não só aquelas que dividem os países com linhas imaginárias, mas principalmente aquelas que dividem estilos musicais, que dividem o palco da plateia, o concerto do convívio, o barracão e o gourmet, a arte, a vida e a política. Assim tem nos ensinado o samba, nosso eterno passaporte pra diluir qualquer fronteira. E assim tem sido, ao longo destes dez anos de trabalho de formiguinha e alegria de cigarra, enfrentando os perrengues da estrada, da canseira, debaixo de chuva e de sol, mas fazendo o baile acontecer mesmo nas situações mais adversas. Este passaporte é a celebração de um encontro de amigos que começou como brincadeira, e continua sendo. Fala sobre nossas aventuras levando o samba pra passear pelo mundo, e as músicas que surgiram pelo caminho. Aqui não há limite de bagagem, e líquidos são permitidos a bordo. Acomodem-se na roda, e boa viagem!”
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