Festival CriaSons IV / 2022/2023
A 4.ª edição do grande fórum de criação musical contemporânea propõe um tributo único ao Teatro-Música e à compositora portuguesa Constança Capdeville
LISBOA - TEATRO ABERTO
4 e 5 NOV
FE…DE…RI…CO… de Constança Capdeville
30 NOV
Manifesto NaDa de António de Sousa Dias
20 OUT - Apresentação pública e Mesa Redonda, 17h00
4 e 5 NOV
FE…DE…RI…CO… de Constança Capdeville
30 NOV
Manifesto NaDa de António de Sousa Dias
20 OUT - Apresentação pública e Mesa Redonda, 17h00
Está de regresso o Festival CriaSons, um dos principais eventos nacionais dedicados à música erudita.
Assumindo, desde 2011, a missão de promover e divulgar amplamente a criação contemporânea, à 4.ª edição, o CriaSons aposta na reabilitação de um género performativo muito impactante para a cultura musical nacional da segunda metade do século XX: o Teatro-Música.
E fá-lo homenageando o seu arquétipo, Constança Capdeville (1937-1992), a compositora, pianista e pedagoga portuguesa responsável por cunhar esse termo, por vezes erroneamente confundido com a expressão teatro musical.
Profundamente originais, modernas e iconoclastas, e bebendo inspiração a John Cage ou Edgar Varèse, as suas obras são criações contemporâneas únicas que combinam diversas expressões artísticas e elementos tecnológicos, que repensam o conceito de música, de teatro e de dança, colocando novos desafios tanto à criação, como à interpretação. Em suma, um legado inestimável de um dos nomes de maior relevo da música em Portugal.
Prestando-lhe o devido tributo, o Festival CriaSons desafiou agora várias autorias a refletir sobre as obras de Capdeville, assumindo a sua liberdade criativa e de significados. Assim, serão apresentados seis programas projectados por um painel de Compositores Residentes do Festival: para já, confirmados, Constança Capdeville e António de Sousa Dias (antigo colaborador da compositora). Estes programas integram, naturalmente, o repertório de Capdeville, mas igualmente de artistas da sua afinidade como Mauricio Kagel, Miguel Azguime, Jorge Peixinho, Carlos Alberto Augusto, entre outros.
Com direcção artística do maestro Brian MacKay, coadjuvado pelo painel de Compositores Residentes, o Festival é, nesta edição, acolhido em Lisboa, pelo Teatro Aberto. De Novembro deste ano a Julho de 2023, vão estrear-se os seis programas, que irão depois percorrer várias cidades nacionais.
O primeiro programa a subir ao palco do Teatro Aberto é FE..DE..RI..CO..., criação de Capdeville de 1987, que mergulha na obra poética, plástica e musical de Federico Garcia Lorca, por ocasião do 50.º aniversário da morte do escritor espanhol. Dias 4 e 5 de novembro, às 21h30, é apresentada uma recriação moderna da obra de Capdeville, que, mantendo-se fiel ao objecto artístico original, procura pistas para a renovação do género Teatro-Música permitindo o seu acesso às novas gerações de intérpretes e espectadores.
Já no dia 30 de novembro, pelas 21h30, é tempo de subir a palco Manifesto NaDa de António de Sousa Dias. O espetáculo é inspirado no irreverente movimento DADA de Tristan Tzara, que provocou ruturas na perceção da arte e inspirou inúmeros artistas e coletivos de vanguarda. Aqui, a acção em palco e a música de António de Sousa Dias propõe uma viagem possível a este universo usando e abusando da desconstrução, da colagem, da irreverência, num piscar de olhos a diferentes expressões musicais contemporâneas ou próximas do movimento DADA, onde a lógica não é a regra.
Após serem apresentados em Lisboa, os programas seguem em tour pelo país em datas e locais ainda a definir.
Ao eixo da programação e respetivas apresentações públicas, o CriaSons promove ainda um conjunto de outras actividades. Assim já no próximo dia 20 de Outubro, às 17h, no Teatro Aberto, terá lugar uma Mesa Redonda com a presença de importantes individualidades do meio musical, próximas, algumas delas, do círculo de Constança Capdeville - João Paulo Santos, Pedro Wallenstein, Miguel Azguime, Paula Aresta, António de Sousa Dias, Carlos Alberto Augusto, Filipa Magalhães Mário Vieira de Carvalho e Luís Pacheco Cunha.
Concebido e organizado por Musicamera Produções, o Festival CriaSons reuniu até hoje, grandes nomes da criação musical nacional - António Vitorino de Almeida, Alejandro Erlich Oliva, Alexandre Delgado, Amílcar Vasques Dias, Mário Laginha, Eurico Carrapatoso, Cândido Lima, Pedro Caldeira Cabral, Carlos Azevedo, António Pinho Vargas, Fernando Lapa, entre outros, - com grandes intérpretes colectivos - Opus Ensemble, Quarteto Lopes Graça, Quarteto Artzen, Kinetix Duo, Duo Contracello, Ensemble Musicamerata, e individuais, levando a criação musical contemporânea portuguesa a palcos por todo o país e estrangeiro.
Os bilhetes custam 17€ (normal), 8,50€ (jovens até aos 25 anos), 13,60€ (séniores < 65 anos). À venda na BOL e na bilheteira do Teatro Aberto.
Assumindo, desde 2011, a missão de promover e divulgar amplamente a criação contemporânea, à 4.ª edição, o CriaSons aposta na reabilitação de um género performativo muito impactante para a cultura musical nacional da segunda metade do século XX: o Teatro-Música.
E fá-lo homenageando o seu arquétipo, Constança Capdeville (1937-1992), a compositora, pianista e pedagoga portuguesa responsável por cunhar esse termo, por vezes erroneamente confundido com a expressão teatro musical.
Profundamente originais, modernas e iconoclastas, e bebendo inspiração a John Cage ou Edgar Varèse, as suas obras são criações contemporâneas únicas que combinam diversas expressões artísticas e elementos tecnológicos, que repensam o conceito de música, de teatro e de dança, colocando novos desafios tanto à criação, como à interpretação. Em suma, um legado inestimável de um dos nomes de maior relevo da música em Portugal.
Prestando-lhe o devido tributo, o Festival CriaSons desafiou agora várias autorias a refletir sobre as obras de Capdeville, assumindo a sua liberdade criativa e de significados. Assim, serão apresentados seis programas projectados por um painel de Compositores Residentes do Festival: para já, confirmados, Constança Capdeville e António de Sousa Dias (antigo colaborador da compositora). Estes programas integram, naturalmente, o repertório de Capdeville, mas igualmente de artistas da sua afinidade como Mauricio Kagel, Miguel Azguime, Jorge Peixinho, Carlos Alberto Augusto, entre outros.
Com direcção artística do maestro Brian MacKay, coadjuvado pelo painel de Compositores Residentes, o Festival é, nesta edição, acolhido em Lisboa, pelo Teatro Aberto. De Novembro deste ano a Julho de 2023, vão estrear-se os seis programas, que irão depois percorrer várias cidades nacionais.
O primeiro programa a subir ao palco do Teatro Aberto é FE..DE..RI..CO..., criação de Capdeville de 1987, que mergulha na obra poética, plástica e musical de Federico Garcia Lorca, por ocasião do 50.º aniversário da morte do escritor espanhol. Dias 4 e 5 de novembro, às 21h30, é apresentada uma recriação moderna da obra de Capdeville, que, mantendo-se fiel ao objecto artístico original, procura pistas para a renovação do género Teatro-Música permitindo o seu acesso às novas gerações de intérpretes e espectadores.
Já no dia 30 de novembro, pelas 21h30, é tempo de subir a palco Manifesto NaDa de António de Sousa Dias. O espetáculo é inspirado no irreverente movimento DADA de Tristan Tzara, que provocou ruturas na perceção da arte e inspirou inúmeros artistas e coletivos de vanguarda. Aqui, a acção em palco e a música de António de Sousa Dias propõe uma viagem possível a este universo usando e abusando da desconstrução, da colagem, da irreverência, num piscar de olhos a diferentes expressões musicais contemporâneas ou próximas do movimento DADA, onde a lógica não é a regra.
Após serem apresentados em Lisboa, os programas seguem em tour pelo país em datas e locais ainda a definir.
Ao eixo da programação e respetivas apresentações públicas, o CriaSons promove ainda um conjunto de outras actividades. Assim já no próximo dia 20 de Outubro, às 17h, no Teatro Aberto, terá lugar uma Mesa Redonda com a presença de importantes individualidades do meio musical, próximas, algumas delas, do círculo de Constança Capdeville - João Paulo Santos, Pedro Wallenstein, Miguel Azguime, Paula Aresta, António de Sousa Dias, Carlos Alberto Augusto, Filipa Magalhães Mário Vieira de Carvalho e Luís Pacheco Cunha.
Concebido e organizado por Musicamera Produções, o Festival CriaSons reuniu até hoje, grandes nomes da criação musical nacional - António Vitorino de Almeida, Alejandro Erlich Oliva, Alexandre Delgado, Amílcar Vasques Dias, Mário Laginha, Eurico Carrapatoso, Cândido Lima, Pedro Caldeira Cabral, Carlos Azevedo, António Pinho Vargas, Fernando Lapa, entre outros, - com grandes intérpretes colectivos - Opus Ensemble, Quarteto Lopes Graça, Quarteto Artzen, Kinetix Duo, Duo Contracello, Ensemble Musicamerata, e individuais, levando a criação musical contemporânea portuguesa a palcos por todo o país e estrangeiro.
Os bilhetes custam 17€ (normal), 8,50€ (jovens até aos 25 anos), 13,60€ (séniores < 65 anos). À venda na BOL e na bilheteira do Teatro Aberto.
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