Os Cassete Pirata iniciaram a sua carreira discográfica em 2017 com um EP homónimo de estreia, a que se seguiram depois dois álbuns: “A Montra” (2019) e “A Semente” (2021).
Este último, lançado nos formatos digital, CD e LP, foi um dos discos mais aclamados pela crítica e pelo público, transformando os Cassete Pirata numa das bandas mais acarinhadas do panorama pop rock nacional.
“Ser Diferente” é o quarto single retirado d’ “A Semente”, já disponível nas plataformas digitais, e que sucede a "A Pirâmide", "Só Mais Uma Hora" e "Tudo Faz Parte", canções que conquistaram os tops e tabelas de airplay e consolidaram o lugar da banda na música portuguesa.
Sobre a música, Pir revela-nos:
“Ser Diferente é uma canção de protesto. Surgiu de um olhar reflexivo sobre os processos de corrupção que assolam a nossa vida em sociedade. Quem os perpetua, não só os agentes de corrupção, mas todos nós se nos vergarmos à aceitação ou ao alheamento. Somos levados a ser cúmplices de crimes a que assistimos, permitindo que as palavras sirvam de truques de ilusionismo num mundo de aparências, abdicando do nosso poder de denúncia - daí os versos “ouve o que eu digo, não digas o que eu faço”. Por isso, esta canção convida também a gritarmos em conjunto o refrão e a espicaçar os nossos espíritos para que não sejam como ovelhas todas iguais de um mesmo rebanho!”
O videoclipe foi realizado por Martim Torres, que assim o descreve:
“Quando o Pir me desafiou para fazer um vídeo para o “Ser Diferente” fui transportado para este universo do rebanho que é instigado a seguir um mesmo caminho, ordeiro, expectável. O grito interno “Ai quem me dera ser diferente”, que na canção é dito por quem corrompe e já foi corrompido, aqui no vídeo se transforma no chamamento urgente para quem é silenciado e luta pela verdade do lema 'um por todos e todos por um'. Sem ter necessariamente uma preocupação de narrativa sequencial, este vídeo é o conjunto de imagens em torno deste ideal, onde Pir, banda, paisagem e rebanho se unem e se afirmam com a força única de cada um.”
A celebrarem seis anos de carreira, os Cassete Pirata têm percorrido o país de norte a sul numa extensa digressão, subindo a palcos de festivais como o Bons Sons, Festival Impulso, Festival Essência, Enterro da Gata, North Music Festival, Chef’s on Fire, Festival F ou MIL, entre muitas outras festas e eventos, em milhares de quilómetros percorridos.
Por entre gritos suados, punhos levantados e embainhando tatuagens que imortalizam o amor à banda, o seu público fiel leva sempre a atmosfera dos concertos ao rubro, alternando o moche com o embalo em juras de amor.
Estes são os próximos espectáculos:
14 de Outubro - Festa d’ Anaia (Cantanhede)
15 de Outubro - Festival Fólio (Óbidos)
30 de Outubro - Novo Ático - Coliseu do Porto, 18h00 ( bilhetes aqui )
A melancolia feliz dos Cassete Pirata vai continuar a crescer e a fazer de todos nós pessoas melhores.
Os Cassete Pirata são Pir (João Firmino - voz/guitarra), João Pinheiro (bateria), António Quintino (baixo), Joana Espadinha (teclas/voz) e Margarida Campelo (teclas/voz).
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