terça-feira, 22 de novembro de 2022

JACINTA E JOANA GIL JUNTAS NO FESTIVAL DA CANÇÃO 2023














"Fui convidada pela RTP a participar no Festival da Canção 2023 como autora/compositora.

Só que eu não embarquei nisto sozinha…J

Após a escolha da minha composição original (jazzística!), a ser trabalhada para o FC2023, resolvi convidar a Joana Gil para fazer o arranjo e escrever a letra da canção.

E perguntam vocês, mas quem é a Joana Gil?!... A Joana Gil é uma cantora, autora, artista de artes performativas e, também, a minha manager! - Maria Joana Pereira -, há, precisamente, 15 anos.

Quando começou a trabalhar como minha manager, a Joana manteve, paralelamente, uma vida de cantora profissional… e de estudante de Jazz, sendo chamada para cantar em todo o lado, sem ter que fazer nada por isso. Até que decidiu dedicar-se exclusivamente à minha carreira nacional e internacional, colocando em pausa a sua carreira enquanto artista.

Agora, passados 15 anos e, após o sucesso que tem sido a sua participação como cantora no CD Lunar Bar, na música “See The Moon” - que faz parte das playlists da Smotth FM e da Antena 1 -, a Joana resolveu voltar a dedicar-se à sua carreira artística, na qual se dá pelo nome de Joana Gil.

É uma pessoa altamente criativa e multifacetada, com dons múltiplos para coisas bem distintas, com uma capacidade acima da média de delineamento e organização de projeto, com uma persistência e resiliência que até hoje não conheci em mais ninguém. Concebeu todos os meus projetos musicais e artísticos desde 2007, tendo sido também arranjadora em alguns deles e produtora de todos os meus discos desde aí.

A Joana é designer, é fotógrafa (aliás, a capa do CD "Convexo" é uma fotografia dela), faz desenhos para capas de livros, canta, é uma excelente letrista, uma arranjadora com visão até no que respeita aos vários formatos instrumentais que temos apresentado, muito inovadores e desafiantes musicalmente… Com todas estas valências, adquiriu habilidades e transformou o paradigma português da profissão de manager em Portugal, pois não existia como tal, há 15 anos. A Joana transformou-se naquilo que nos dias de hoje se entende pelo verdadeiro "Manager de Carreiras Artísticas": alguém que tem de saber apoiar a banda em todas as facetas de uma carreira artística, concebendo e levando à concretização de novos projetos, orientando e apoiando o artista em todas as áreas e metendo mesmo as "mãos na massa" na conceção de imagem, promoção e marketing da banda e dos projetos artísticos, como sendo, fazer mesmo as fotografias, os vídeos, os contactos e, finalmente, intermediando as vendas de espetáculos e fazendo a produção completa dos mesmos. Uff!!!...

Hoje já vemos muitas bandas numa nova geração seguindo este paradigma, a dos "produtores musicais" (exímios no aperfeiçoamento da música em estúdio), a dos músicos/managers, a dos músicos/designers, a dos músicos/fotógrafos e editores de vídeo, a dos músicos que têm verdadeiros manageres de carreira a tratar de tudo o resto - algo que era absolutamente inconcebível até há pouquíssimo tempo.

A grande evolução das novas tecnologias, aproximou-as do cidadão comum e permitiu que uma banda dos dias de hoje se tornasse quase completamente auto-suficiente e pudesse passar de 'banda de garagem' a grande êxito nacional, sem ter de passar pelo crivo e transformação de uma grande editora.

Pois bem - é o conceito e o modo de trabalho que a Joana implementou na nossa equipa de agenciamento e management há já muitos anos. Foi, por isso, uma grande pioneira em Portugal.

Muito obrigada, Joana!

É o trabalho invisível e permanente da Joana na minha carreira, que permite, por exemplo, que eu tenha sido convidada pela RTP para compor para o Festival da Canção 2023, com total liberdade artística e musical, como alguém que tem credibilidade no mercado para o poder fazer.

É só porque tenho confiança total no nível de exigência que coloca em tudo o que faz, que a convidei a Joana Gil, para entrar nesta aventura numa parceria total - depositei nas mãos dela a responsabilidade da letra, da adaptação e arranjos da canção, que concebeu em tempo recorde para que pudéssemos avançar para ensaios, gravações, captações, produção, misturas, masterização, no curto período de tempo que a RTP nos concedeu.

A Joana pegou numa composição original minha de 6,5 minutos e transformou-a numa canção de apenas 3! (única exigência da organização do Festival). Composições de jazz com apenas 3 minutos e com letra, são de rara aparição neste país... eheh

Estou muito orgulhosa do que temos feito em conjunto e estou certa de que muitos vão gostar do resultado final.

Tenho-me sentido imensamente preenchida com este trabalho, apesar de muito duro e exigente, sobretudo nas limitações de tempo.

Obrigada a todos quantos têm seguido os meus passos e simultaneamente os da Joana Gil…

São muito raros os artistas profissionais, com carreira longa (a minha não tarda faz 30 anos) , que existem sem toda uma equipa a trabalhar por trás e, a Joana Gil tem sido o cérebro de todos os nossos passos nestes 15 anos de trabalho conjunto. Bem hajas, Joana!"
 
Jacinta

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