Ao quarto álbum de originais, Illegal Planet, a multi-instrumentista cruza a pop sci-fi com a folk sintetizada, num registo de sabor futurista — como se estivéssemos numa viagem ao espaço mas de caravana.
Com um leque de convidados de CVs invejáveis, como Nik Phelps (Tom Waits / Frank Zappa), Phil MFU (Vanishing Twin) além fronteiras e algumas das figuras de proa da experimentação sonora da invicta (Gustavo Costa, O Gringo Sou Eu, entre outros), Illegal Planet tem o carimbo Comets Coming e lançamento em 2023.
Flutuando na indústria independente há mais de uma década e tendo actuado em 5 continentes em variados contextos, Rita Braga é um exemplo raro de reinvenção musical ao longo do seu percurso.
Para entrar no seu universo, imaginem-se num local que se assemelha a um circo americano do século passado onde, depois de se dirigirem ao interior de uma tenda, se deparam com uma casa de espelhos.
Cada um desses reflexos exibe uma faceta sua: a naïve art de Space Lady; os bizarros sons de Bruce Haack; o minimalismo de Young Marble Giants; a cinematografia de Eraserhead e toda uma espiral de fantasmas e viagens no tempo.
O que têm todos estes reflexos em comum? O peculiar uso do ukulele por Rita Braga, acompanhada de teclados e caixas de ritmos vintage e banjolele.
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