Porto Santo, primeiro álbum de Inóspita, foi gravado na ilha que lhe dá nome, mais especificamente, na lavandaria da casa da família Freitas que foi forrada a colchões e lençóis. Durante a primeira semana de Março de 2021 a ilha do Porto Santo deu a calma e a inspiração necessária a Inóspita para o disco que agora apresentamos com remistura de Bernardo Fesch.
O álbum chega às lojas a 17 de Fevereiro em formato vinil e digital remisturado e remasterizado, e conta com o apoio da Fundação GDA e da Câmara Municipal de Porto Santo.
Cubanos, primeira faixa do disco, remete para uma viagem melódica cheia de saltos entre as cordas graves e agudas da guitarra, baseada na técnica das tríades abertas, resultando numa mistura de jazz e rock.
O nome tem como origem aquilo que os madeirenses chamam aos portugueses do continente: somos os cubanos. Um título que fez sentido para uma lisboeta que se inspirou no arquipélago.
Este teledisco, escrito por Inóspita e Diana Matias, retrata a evolução de uma personagem que fica cada vez mais obcecada e aliciada pelo poder. Inóspita quer jogar a dinheiro, abandona relações que a possam deixar mal vista e até a palheta que usa é melhor que a dos outros. Esta obsessão cresce de tal maneira que acaba por consumir Inóspita, deixando-a sozinha. No entanto, não há nada que o tempo não resolva.
Inóspita é o projeto de guitarra solo da jovem lisboeta Inês Matos.
Inês toca guitarra desde tenra idade tendo estudado na Academia de Guitarra (onde é professora desde os 16 anos). Estudou na escola de Jazz Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal. Toca com bandas desde a adolescência e é membro de projetos como Chinaskee e João Borsch.
Inóspita é a procura de um compromisso com o formato da canção e de uma abordagem própria ao seu instrumento, privilegiando a narrativa melódica apenas à guitarra.

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