SINGLE “TERRA DE CEGOS”
“Em terra de cegos, quem tem olho é rei” - o provérbio popular que dá nome e corpo a este single dos mutu representa sucintamente a mensagem deste tema: numa sociedade cada vez mais seccionada por classes, o “peixe graúdo come o miúdo”.
O sonho da conquista da liberdade pelo dinheiro leva o “peixe miúdo” pela corrente dos contratos laborais cada vez mais exigentes, tanto a nível de carga horária como mental e/ou física. Apresentamos, hoje, um nível de desgaste pós-laboral sem precedentes, que nos deixa inertes perante todas as outras dimensões da nossa existência: negligenciamos a família, amigos, passatempos e sonhos pela eterna busca do conforto financeiro, que tende a tardar ou a nunca chegar.
Encurralados nas leis do capital, procuramos um pouco de conforto nos nossos mundos virtuais, nos dispositivos, nas compras, nas coisas vazias que nunca nos chegam a preencher.
O personagem do videoclipe “Terra de Cegos” encontra-se neste estado de instrumento laboral, na sua caixa com as suas coisas, a sua boa aparência e o seu auto-encarceramento sufocante.
Os mutu convidam assim os ouvintes a questionar as suas rotinas, os seus hábitos, o seu actual desgaste e o real valor deste comportamento social muitas vezes impulsionado pelo efeito de manada e pela comparação.
O videoclip foi produzido pela DOC Narrativa e realizado pela Juliana Ramalho.
ÁLBUM A MORTE DO ARTISTA
Com uma forte componente identitária, num registo musical contemporâneo, A Morte do Artista, o primeiro trabalho discográfico dos mutu mistura os diferentes percursos dos músicos envolvidos. A esse cruzamento de influências juntam-se mensagens que pretendem despertar no ouvinte pensamento crítico sobre problemáticas sociais dos dias de hoje.
A expressão popular que dá nome ao disco serve de invólucro dos vários temas abordados. Assistimos hoje a um desbaste colectivo da criatividade pela pressão crescente das rotinas quotidianas e do fluxo migratório colectivo para os grandes centros urbanos. Deixamos secar as nossas fontes criativas, as nossas origens, pessoas e costumes em prol do sonho do sucesso laboral e financeiro. Abdicamos muitas vezes de quem somos e do que realmente queremos, por este desconfortável conforto. Este disco é por isso uma chamada de atenção, um toque de despertar introspectivo para estas questões sociais e individuais que se tornam urgentes. Na era da tecnologia avançada criámos e desenvolvemos inteligência artificial criativa, algo irónico, pois enquanto as máquinas se tornam artísticas, nós definhamos esta dimensão tão humana. Será que estamos mesmo a assistir à Morte do Artista?
A Morte do Artista vai ser editado no dia 28 de Abril.
BIOGRAFIA mutu
Os mutu são um projeto bracarense, com início em 2020, que consolida num só registo influências que vão desde a música electrónica à tradicional. Com uma abordagem moderna, procuram sensibilizar o público a refletir, através da arte, sobre o meio que o rodeia.
Conta com a participação de músicos oriundos de várias influências musicais: Diogo Martins na voz, Pedro Fernandes nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves nos teclados e João Costeira na bateria.
Diogo Martins iniciou-se na música pela guitarra clássica e em 2009 fundou os Nó(s), um dueto acústico de originais em Português. Esteve envolvido nos grupos de percussão tradicional da Universidade do Minho e em 2010 fundou a Cabra Çega, banda dedicada à música de raíz tradicional que editou um álbum em 2012.
João Costeira, músico desde 2013, iniciou a sua formação em bateria em 2015 na Escola de Jazz do Porto. Projetos: Os Canto Esquina, GrandFather’s House, MÁLÁLÁ, Dead Men Talking, Palas. Discografia: EPs À Sorte 2014, Dente de Leão 2018 e Causa Perdida 2019; LPs Slow Move 2016, Diving 2017, Places Without Answers 2018.
Nuno Gonçalves, em atividade desde os 16 anos, estuda piano desde os 12 anos, tem os diplomas de 6º Grau de Piano Clássico e o 5º Grau de Piano Jazz pela ABRSM. Começou com o projeto Os Canto-Esquina que chegou ao fim. Integrou em 2017 o projeto GrandFather’s House. Neste momento conta com 2 discos editados.
Pedro Fernandes, músico com atividade desde os 15 anos. Projectos: Okultos (2002 a 2005) e EGGBOX (2005 a 2016). Instrumentos: Teclado, sintetizadores e guitarra. Trabalho discográfico: EP Contrariedades ambientais 2007, EP Blocked 2012, Colectânea À sombra de DEUS 2012, LP LALEIA 2015.
https://www.instagram.com/mutu.music/
https://www.youtube.com/channel/UCc8IGEciMiQtTbLdxSH5mJg
https://www.facebook.com/mutu.fb
“Em terra de cegos, quem tem olho é rei” - o provérbio popular que dá nome e corpo a este single dos mutu representa sucintamente a mensagem deste tema: numa sociedade cada vez mais seccionada por classes, o “peixe graúdo come o miúdo”.
O sonho da conquista da liberdade pelo dinheiro leva o “peixe miúdo” pela corrente dos contratos laborais cada vez mais exigentes, tanto a nível de carga horária como mental e/ou física. Apresentamos, hoje, um nível de desgaste pós-laboral sem precedentes, que nos deixa inertes perante todas as outras dimensões da nossa existência: negligenciamos a família, amigos, passatempos e sonhos pela eterna busca do conforto financeiro, que tende a tardar ou a nunca chegar.
Encurralados nas leis do capital, procuramos um pouco de conforto nos nossos mundos virtuais, nos dispositivos, nas compras, nas coisas vazias que nunca nos chegam a preencher.
O personagem do videoclipe “Terra de Cegos” encontra-se neste estado de instrumento laboral, na sua caixa com as suas coisas, a sua boa aparência e o seu auto-encarceramento sufocante.
Os mutu convidam assim os ouvintes a questionar as suas rotinas, os seus hábitos, o seu actual desgaste e o real valor deste comportamento social muitas vezes impulsionado pelo efeito de manada e pela comparação.
O videoclip foi produzido pela DOC Narrativa e realizado pela Juliana Ramalho.
ÁLBUM A MORTE DO ARTISTA
Com uma forte componente identitária, num registo musical contemporâneo, A Morte do Artista, o primeiro trabalho discográfico dos mutu mistura os diferentes percursos dos músicos envolvidos. A esse cruzamento de influências juntam-se mensagens que pretendem despertar no ouvinte pensamento crítico sobre problemáticas sociais dos dias de hoje.
A expressão popular que dá nome ao disco serve de invólucro dos vários temas abordados. Assistimos hoje a um desbaste colectivo da criatividade pela pressão crescente das rotinas quotidianas e do fluxo migratório colectivo para os grandes centros urbanos. Deixamos secar as nossas fontes criativas, as nossas origens, pessoas e costumes em prol do sonho do sucesso laboral e financeiro. Abdicamos muitas vezes de quem somos e do que realmente queremos, por este desconfortável conforto. Este disco é por isso uma chamada de atenção, um toque de despertar introspectivo para estas questões sociais e individuais que se tornam urgentes. Na era da tecnologia avançada criámos e desenvolvemos inteligência artificial criativa, algo irónico, pois enquanto as máquinas se tornam artísticas, nós definhamos esta dimensão tão humana. Será que estamos mesmo a assistir à Morte do Artista?
A Morte do Artista vai ser editado no dia 28 de Abril.
BIOGRAFIA mutu
Os mutu são um projeto bracarense, com início em 2020, que consolida num só registo influências que vão desde a música electrónica à tradicional. Com uma abordagem moderna, procuram sensibilizar o público a refletir, através da arte, sobre o meio que o rodeia.
Conta com a participação de músicos oriundos de várias influências musicais: Diogo Martins na voz, Pedro Fernandes nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves nos teclados e João Costeira na bateria.
Diogo Martins iniciou-se na música pela guitarra clássica e em 2009 fundou os Nó(s), um dueto acústico de originais em Português. Esteve envolvido nos grupos de percussão tradicional da Universidade do Minho e em 2010 fundou a Cabra Çega, banda dedicada à música de raíz tradicional que editou um álbum em 2012.
João Costeira, músico desde 2013, iniciou a sua formação em bateria em 2015 na Escola de Jazz do Porto. Projetos: Os Canto Esquina, GrandFather’s House, MÁLÁLÁ, Dead Men Talking, Palas. Discografia: EPs À Sorte 2014, Dente de Leão 2018 e Causa Perdida 2019; LPs Slow Move 2016, Diving 2017, Places Without Answers 2018.
Nuno Gonçalves, em atividade desde os 16 anos, estuda piano desde os 12 anos, tem os diplomas de 6º Grau de Piano Clássico e o 5º Grau de Piano Jazz pela ABRSM. Começou com o projeto Os Canto-Esquina que chegou ao fim. Integrou em 2017 o projeto GrandFather’s House. Neste momento conta com 2 discos editados.
Pedro Fernandes, músico com atividade desde os 15 anos. Projectos: Okultos (2002 a 2005) e EGGBOX (2005 a 2016). Instrumentos: Teclado, sintetizadores e guitarra. Trabalho discográfico: EP Contrariedades ambientais 2007, EP Blocked 2012, Colectânea À sombra de DEUS 2012, LP LALEIA 2015.
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