“ I'm Back (Back to Africa)!” de Silk Nobre, é o sucessor do maravilhoso "Câmera Lenta", single que foi alvo de uma edição especial esta semana para o Dia dos Namorados e de “Sabe, Sabe”, tema que chegou às pistas de dança e ao éter da rádio ainda em 2022 e também fez parte da banda sonora da novela “Lua de Mel” transmitida na SIC .
“I'm Back (Back to Africa)”, está disponível a partir de hoje em todas as plataformas digitais.
Este é o terceiro single retirado do trabalho de estreia de Silk Nobre, o ex-membro dos Cais Sodré Funk Connection e que prepara agora o seu lançamento , o qual será editado no final de março. Podemos adiantar de que se trata de um trabalho conceptual.
Silk Nobre aborda um dos temas da memória coletiva nacional. O actor e cantor convida-nos para uma viagem às suas origens. Os miúdos "quase africanos" das famílias portuguesas que retornam das ex-colónias a Portugal. Lisboa e os seus cenários, enquadrados num imaginário histórico da vivência e da adaptação aos hábitos de quem vinha e inadaptação de quem estava. Um tempo não muito longínquo e já pouco falado. Talvez propositadamente esquecido e mal arrumado para o bem do colectivo.
"I'm Back , (back to Africa) !” E como a letra diz "I really don't know how to dance".
Parece que afinal não se precisa de saber dançar para se moverem ao som deste crazy afro-beat !
É o "toca a mexer" deste disco.
“Diz à Mãe que está tudo bem !”
Será que a mãe sabe que os meninos andam por aí em festa?
Música para dançar com manual de instruções:
"To the left , to the right!”
“Mas quem é que mandou parar?”
"Dá-lhe sem dó, nem piedade !"
Há quem lhe chame música para “levantar o morto”!
Não dá para ficar sentado.
Música que nos puxa e tira do conformismo.
Os meninos à volta da fogueira vão saber o que é bom para a tosse.
É quase uma aula de zumba em modo funk . Metáfora para os tempos de livre circulação em que damos a volta ao mundo, mas regressamos mais leves à base, à origem do dance hall e ao saudável bambolear da cintura!
É a profecia revolucionária de que às vezes é preciso sair do sítio e abanar o esqueleto para nos sentirmos um pouco melhor.
Viagem conduzida pela secção rítmica mais coesa do hemisfério sul: O funky beat de Ivo Costa, o bass-line de Pity e a percussão de Miroca Paris. Silk Nobre e Catarina Archer são os mestres de cerimónia e conduzem-nos até a próxima paragem. Sempre a subir!
Gui Salgueiro nas teclas. A secção de metais é da responsabilidade de Jéssica Pina, Ruben Luz e Tomás Marques.
Gravado nos estúdios: Barulho Estudio e Slow Music Studio, “I’m Back! Back To Africa” - é editado pela Nobre Funk records.
“Mas quem é que mandou parar..?”
Não se baralhem porque a locomotiva arrancou!

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