“Dar corda às palavras pala ellas estarem a dançar” é o 2º single do disco Tangerina do Colectivo Gira Sol Azul, conta com a colaboração especial de Marcos Cavaleiro na bateria e Xosé Miguelez no sax tenor e vem acompanhado de um videoclipe concebido por Maria Mónica.
É um tema inteiramente instrumental pois nem de propósito serve para "Dar corda às palavras para ellas estarem a dançar". Inspirado num beat de um velhinho Casio SA-20, e a querer vagamente pedir emprestado o balanço ao som dos Depeche Mode, cresce assente em riffs rock acompanhados de sopros que culminam num intrincado e contundente solo de trompete. Ao vivo, o tema tem sido debitado com igual energia e impele o público a abanar cabeças e até a levantar-se para dançar.
Inspirado no universo dos mais novos mas decididamente dirigido a todas as idades, Tangerina sucede Pequenos Piratas (2018), disco de estreia do Colectivo Gira Sol Azul liderado por Ana Bento e Bruno Pinto, e é uma viagem pelo universo da palavra feita, ora prosa ora poesia num “tom de menino pequeno que está a falar com a sua mãe”, pela infância e suas memórias, o questionamento do mundo que nos rodeia, o deslumbramento da descoberta e experimentação.
A Invenção do Dia Claro de Almada Negreiros foi o ponto de partida para Tangerina, onde é recuperada a metáfora da tangerina que rola de um cesto até ao mar e descobre o mundo, e com ela também todos partem à descoberta de novos lugares. Inventar o que já foi inventado é premissa deste disco que, emprestando vida e sons a palavras, em 12 faixas compostas e arranjadas por Ana Bento e Bruno Pinto, apresenta um lado rock/pop como identidade aglomeradora, mas cujas composições são muito influenciadas quer pela harmonia jazz, música erudita ou música étnica. Esta fusão de estilos é uma característica permanente nos vários trabalhos que Ana Bento e Bruno Pinto têm desenvolvido enquanto dupla de músicos.
A viagem de Tangerina começou em forma de oficina que esteve em cena na Casa da Música (Porto) ao longo de dois anos, mas com a sensação de que a viagem ainda ia a meio, Ana Bento e Bruno Pinto lançaram-se numa nova etapa com desenhos de novos arranjos sobre alguma música que já tinham criado e incluiram temas novos. Foi nessa altura que desafiaram a encenadora e coreógrafa Joana Providência a entrar na viagem e juntos exploraram novas possibilidades de apresentação do trabalho que estreou em 2020 no Teatro Viriato (Viseu) em forma de concerto onde, para além de palavras e de música, também integraram outras linguagens como vídeo, sombras e um maior cuidado com as movimentações dos corpos em palco. As apresentações ao vivo são marcadas pela ideia de viagem quer pela dramaturgia que integra textos de Almada Negreiros e letras de canções de Bruno Pinto, quer pela cenografia de Patrícia Costa na qual imensas malas de viagem antigas são também manipuladas de forma coreográfica.
O disco Tangerina é editado dia 10 de Março, inclui a participação de Luísa Antunes (violoncelo), Marcos Cavaleiro (bateria e percussão) e Xosé Miguelez (sax tenor) mas em palco, ao vivo, é uma família que dá voz ao disco: Ana Bento na voz, Bruno Pinto na guitarra e os quatro filhos (Olívia no baixo e voz, Jasmim no trompete, teclado e voz, Artur na bateria e voz e Úrsula no violoncelo, teclado e voz). Raquel Balsa assina o design gráfico a partir de ilustrações da família e o booklet que este inclui, para além das letras das músicas, apresenta aos ouvintes desafios criativos inspirados neste universo.
O Colectivo Gira Sol Azul deixa o convite aberto para se fazer parte desta festa ao vivo e se deixar contagiar pela alegria e pelo sabor doce e fresco de Tangerina, onde o público é convidado a participar quer ao nível musical, cantando refrões, dançando e até mesmo provar tangerinas. Para já estão anunciadas apresentações em Viseu (18 de Março no Carmo81) e Porto (7 de Abril no m.O.u.C.o.).
http://girasolazul.com/
https://www.instagram.com/gira.sol.azul/
https://www.facebook.com/girasolazulassociacao
http://www.anabento.com/
É um tema inteiramente instrumental pois nem de propósito serve para "Dar corda às palavras para ellas estarem a dançar". Inspirado num beat de um velhinho Casio SA-20, e a querer vagamente pedir emprestado o balanço ao som dos Depeche Mode, cresce assente em riffs rock acompanhados de sopros que culminam num intrincado e contundente solo de trompete. Ao vivo, o tema tem sido debitado com igual energia e impele o público a abanar cabeças e até a levantar-se para dançar.
Inspirado no universo dos mais novos mas decididamente dirigido a todas as idades, Tangerina sucede Pequenos Piratas (2018), disco de estreia do Colectivo Gira Sol Azul liderado por Ana Bento e Bruno Pinto, e é uma viagem pelo universo da palavra feita, ora prosa ora poesia num “tom de menino pequeno que está a falar com a sua mãe”, pela infância e suas memórias, o questionamento do mundo que nos rodeia, o deslumbramento da descoberta e experimentação.
A Invenção do Dia Claro de Almada Negreiros foi o ponto de partida para Tangerina, onde é recuperada a metáfora da tangerina que rola de um cesto até ao mar e descobre o mundo, e com ela também todos partem à descoberta de novos lugares. Inventar o que já foi inventado é premissa deste disco que, emprestando vida e sons a palavras, em 12 faixas compostas e arranjadas por Ana Bento e Bruno Pinto, apresenta um lado rock/pop como identidade aglomeradora, mas cujas composições são muito influenciadas quer pela harmonia jazz, música erudita ou música étnica. Esta fusão de estilos é uma característica permanente nos vários trabalhos que Ana Bento e Bruno Pinto têm desenvolvido enquanto dupla de músicos.
A viagem de Tangerina começou em forma de oficina que esteve em cena na Casa da Música (Porto) ao longo de dois anos, mas com a sensação de que a viagem ainda ia a meio, Ana Bento e Bruno Pinto lançaram-se numa nova etapa com desenhos de novos arranjos sobre alguma música que já tinham criado e incluiram temas novos. Foi nessa altura que desafiaram a encenadora e coreógrafa Joana Providência a entrar na viagem e juntos exploraram novas possibilidades de apresentação do trabalho que estreou em 2020 no Teatro Viriato (Viseu) em forma de concerto onde, para além de palavras e de música, também integraram outras linguagens como vídeo, sombras e um maior cuidado com as movimentações dos corpos em palco. As apresentações ao vivo são marcadas pela ideia de viagem quer pela dramaturgia que integra textos de Almada Negreiros e letras de canções de Bruno Pinto, quer pela cenografia de Patrícia Costa na qual imensas malas de viagem antigas são também manipuladas de forma coreográfica.
O disco Tangerina é editado dia 10 de Março, inclui a participação de Luísa Antunes (violoncelo), Marcos Cavaleiro (bateria e percussão) e Xosé Miguelez (sax tenor) mas em palco, ao vivo, é uma família que dá voz ao disco: Ana Bento na voz, Bruno Pinto na guitarra e os quatro filhos (Olívia no baixo e voz, Jasmim no trompete, teclado e voz, Artur na bateria e voz e Úrsula no violoncelo, teclado e voz). Raquel Balsa assina o design gráfico a partir de ilustrações da família e o booklet que este inclui, para além das letras das músicas, apresenta aos ouvintes desafios criativos inspirados neste universo.
O Colectivo Gira Sol Azul deixa o convite aberto para se fazer parte desta festa ao vivo e se deixar contagiar pela alegria e pelo sabor doce e fresco de Tangerina, onde o público é convidado a participar quer ao nível musical, cantando refrões, dançando e até mesmo provar tangerinas. Para já estão anunciadas apresentações em Viseu (18 de Março no Carmo81) e Porto (7 de Abril no m.O.u.C.o.).
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