quinta-feira, 2 de março de 2023

NA ZDB EM MARÇO





















SEXTA 3 / 19H
The Blacker The Berry – Reloaded (PT)

‘Reloaded’ comemora o 2.º aniversário do colectivo The Blacker The Berry Project. À semelhança do Sabura Zine Launch, no Verão de 2022, e reconectando-se com a comunidade local que tem apoiado o projecto desde o início, permitindo-o crescer, proporcionar espaços intencionais em toda a cidade e destacar o talento emergente através da intervenção criativa, ‘Reloaded’ traz de volta Mel das Pêras, Fvbricia e oseias., a estreia de RAISSA e o lançamento oficial do merchandising do colectivo.

QUINTA 9 / 22H
João Espadinha & Primeira Dama (PT) ← Swillaw (PT)

A regularidade na estrada e a combinação entre os dois músicos levou-os a abraçar isto como um projecto em duo, em que o ponto de partida será sempre as canções de João Espadinha e o resto logo se verá, fruto do momento e dos espaços a que a vida os convida: sejam canções de Primeira Dama, versões ou até temas novos que os dois andem a compor. Na primeira parte, e enquanto prepara o seu primeiro EP, Swilaw apresenta-nos os seus originais inéditos em formato intimista.

SÁBADO 11 / 22H
Valentina Magaletti (IT) ← José Vale (PT)

Baterista, percussionista e compositora em franca actividade nos últimos anos, Valentina Magaletti, regressa à ZDB com os mais recentes trabalhos a solo. ‘Batterie Fragile’ onde explora o timbre, a textura e possíveis fontes sonoras de um kit de bateria de cerâmica criado por Yves Chaudouët, recorrendo a vassouras, palhetas de madeira e pedaços difíceis de identificar. ‘A Queer Anthology of Drums’, uma colagem expressiva e muito directa e crua de passagens ritualísticas de percussão, gravações campo, acordes tensos de piano e momentos de harmonia espiritual. Na primeira parte, José Vale, guitarrista que vagueia entre a música improvisada, experimental, noise e rock.

DOMINGO 12 / 19H
Blacks’ Myths (US) ← Daya (PT)

Oriundos do copioso mosaico artístico de Washington D.C., os Blacks' Myths reclamam com total legitimidade e urgência o papel central da história e da cultura negra na criação e vitalidade da realidade Norte Americana. Formada por Luke Stewart (Irreversible Entanglements e Heroes Are Gang Leaders) no baixo e na electrónica, e por Warren Cudrup, III na bateria, esta entidade libertadora actua como um devir a partir da tradição negra e suas extrapolações afrofuturistas. DAYA, duo composto por Marta Rodrigues e Bernardo Tinoco, procura explorar na sua dimensão máxima a relação musical entre o saxofone e a voz.

DOMINGO 12 / 19H
Blacks’ Myths (US) ← Daya (PT)

Oriundos do copioso mosaico artístico de Washington D.C., os Blacks' Myths reclamam com total legitimidade e urgência o papel central da história e da cultura negra na criação e vitalidade da realidade Norte Americana. Formada por Luke Stewart (Irreversible Entanglements e Heroes Are Gang Leaders) no baixo e na electrónica, e por Warren Cudrup, III na bateria, esta entidade libertadora actua como um devir a partir da tradição negra e suas extrapolações afrofuturistas. DAYA, duo composto por Marta Rodrigues e Bernardo Tinoco, procura explorar na sua dimensão máxima a relação musical entre o saxofone e a voz.

SEXTA 17 / 22H
Filmmaker (CO) ← Kara Konchar (PT) ← Meibi (PT)

Tendo gravado pela prestigiada Opal Tapes, enquanto Filmmaker, o DJ e produtor colombiano Faunes Efe opera no espectro da techno mais radiactiva. A alma berlinense é sentida, tal como o imaginário sci-fi através de símbolos melódicos e sequenciadores manipulados e levados ao cosmos. Na primeira parte, o novo capítulo revelador de Kara Konchar, traz-nos Estige e Karadeniz, onde as máquinas se dissolvem em memórias distantes para dar lugar a composições mais dotadas de luz, espaço e melodia. A fechar a noite, a toada acid envolve os sets pouco convencionais de Meibi, numa clara noção de arquitectura sonora complexa e devedora das melhores referências da velha escola de Detroit.

SÁBADO 18 / 22H
Alex Zhang Hungtai (US) ← Pedro Alves Sousa (PT)

Assumindo o nome próprio e recorrendo ao saxofone, piano, electrónica e percussão, o músico de origem taiwanesa Alex Zhang Hungtai, tem recolhido sombras, destroços e pulsões do jazz, do minimalismo, da improvisação ou do ambientalismo mais austero para pairar sobre uma música que da incerteza se assumiu muito sua com Divine Weight. Emocional e cinemático, Divine Weight é base para um trabalho que entretanto assumiu a composição de bandas sonoras como ofício primário, como ‘August at Akiko’s’ e já este ano ‘Godland’. Neste seu regresso, o “amigo americano” apresenta-se no Aquário ao saxofone e ao piano. Na primeira parte, saxofonista de rodagem imparável e energia vital para diversas movimentações nesta e noutras cidades, reconhece-se a Pedro Alves Sousa uma capacidade tão rara quanto natural de habitar e confundir diversas esferas musicais.

QUINTA 23 / 22H
The Lemon Lovers (PT)

Formados há mais de uma década, os The Lemon Lovers chegam à ZDB depois de uma digressão europeia que passou pelo Luxemburgo, Holanda, França, República Checa, Espanha e Itália, entre outros, onde se aventuraram em palco com uma formação de seis músicos. “pretend that i care”, de 2021, é o último lançamento, gravado em plena pandemia e com um mal estar de quem não quer viver o presente: são os próprios músicos que definem o álbum com um sofrimento por antecipação, escrevendo sobre problemas que estão para vir.

SEXTA 24 / 22H
Rita Onofre ‘Hipersensível’ (PT)

Um leve arranque e coros processados acomodam a voz de Rita Onofre para avisar 'Eu só sei que vai doer'. Assim arranca 'introlúdio (tanto mundo)', canção-convite de Hipersensível, álbum de estreia de Rita Onofre, lançado no passado dia 17 de fevereiro e que será apresentado na ZDB. Canções curtas, preocupadas em colocar no centro todo o âmago e introspecção que levaram à criação de Hipersensível, fruto de dois retiros da artista (actualmente com 26 anos), onde parou para pensar na vida, em si e em como adaptar o que lhe vai na cabeça em canções que apregoam a existência do quotidiano como catarse.

QUINTA 30 / 22H
Abyss Mirrors Unit (PT)

Tropa invocada pelo guitarrista Luís Lopes, a Abyss Mirrors Unit serve-se, nas palavras do próprio, das fundações inspiracionais e procura dar continuidade a uma música que nasce dos ensembles de Sun Ra, avança pelos períodos eléctricos de Miles Davis e Ornette Coleman e prossegue com Wadada Leo Smith. Tarefa hercúlea mas plena de intenção, edificada num ensemble constituído por uma dezena de figuras vindas de áreas tão díspares como interseccionais: do jazz, claro, mas também da improvisação livre, da electrónica, da contemporânea ou do rock. Tudo gente reconhecida e reconhecível num conluio de comparsas mais ou menos habituais das andanças de Lopes: o próprio e Flak na guitarra eléctrica, Jari Marjamaki e Travassos nas electrónicas, Felipe Zenícola no baixo eléctrico, Yedo Gibson e Bruno Parrinha nos saxofones e uma secção de cordas constituída por Helena Espvall no violoncelo, Maria da Rocha no violino e Ernesto Rodrigues na viola.

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