Depois de “Óscar” e “Esta Canção”, “Madrid ou Pequim” é uma nova pista de Mafalda Veiga para a sua “Geografia Particular”
“Madrid ou Pequim” é o nome do novo single de Mafalda Veiga, editado hoje, dia 29 de setembro. Juntamente com “Óscar” e “Esta Canção”, “Madrid ou Pequim” é o terceiro tema de avanço do seu EP de originais, a editar no primeiro trimestre de 2024 - “Geografia Particular”.
“Madrid ou Pequim” marca também uma parceria inédita com o músico e produtor João Só. Com letra e música de Mafalda Veiga, o tema tem arranjos de João Só e Nick Suave e masterização de Mário Barreiros.
“Um dia, há muitos anos, li um livro de Boris Vian chamado“O Outono em Pequim”, um dos seus mais importantes romances. Da história louca e muitas vezes nonsense de que o livro trata, ficou-me uma memória: nada se passa no outono nem em Pequim. Na vida acontece um bocadinho assim também, e “Madrid ou Pequim” é uma canção sobre uma relação de encontro e desencontro que talvez se tenha passado em Paris (afinal, e mesmo tendo de “engolir o Pompidou”, é essa a capital mundial do “menu” para um amor feliz e bem nutrido). Ou, quem sabe, talvez nunca tenha saído de uma geografia demasiado particular para ter nome, capital ou fronteira, como são todas as geografias dos encontros que vivemos, mais ou menos intensamente, com quem nos cruzamos na vida”, comenta Mafalda Veiga sobre esta canção.
O vídeo deste tema foi idealizado pela realizadora Ana Viotti, que descreve assim o processo criativo: “Às vezes nas relações sentimo-nos em loop: gostamos muito, discordamos, rimos, choramos, juntos ou mais distantes. Foi um pouco de tudo isto que quis transpor para o vídeo onde a Mafalda, que é quem nos conta a história, é a figura central e toda a ação se desenrola em torno dela, quase como se fossem os seus pensamentos a ganhar forma”.
Mafalda Veiga acrescenta ainda: “É como uma pista de atletismo em que o que importa não é chegar primeiro, só chegar. Mesmo que ao longo do caminho não acertemos a dança, nem a hora, nem a vontade, e tropecemos continuamente nas linhas daquela pista que não nos dá “pista” nenhuma para acertarmos o passo com quem vem ao nosso lado”. E conclui, com humor: “Se já nem o infinito é o que era, nem Paris vai para título, melhor irmos sempre inteiros “na bagagem” não vá o destino tecê-las como deve: bem, que é o que se espera de um destino, afinal.”
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