segunda-feira, 2 de outubro de 2023

KÚ DE JUDAS REGRESSAM AOS PALCOS
















É pela mão de João Pedro Almendra, vocalista original os Kú de Judas, que eles regressam aos palcos já no dia 21 de Outubro

Numa década em que as revoluções voltam a ter sentido e a irreverência vem ao de cima, urge a necessidade de celebrar o punk rock em Alvalade, naquele que foi o berço, em Lisboa, das bandas mais mediáticas deste estilo.

Assim, teremos os Kú de Judas ao vivo com João Pedro Almendra na voz, João Alves no baixo, Paulinho na guitarra e Rafael Brazuna na bateria.

Esta iniciativa surge na sequência do lançamento da edição limitada do LP, que teve lugar em Outubro de 2022, a cargo da Anoise Recs, com o registo do concerto ao vivo no Rock Rendez Vous, de Janeiro de 1985, entre outros temas recuperados para esta edição.

O concerto acontece no dia 21 de Outubro, no RCA numa produção da Raging Planet e terá os Veneno Califórnia como banda convidada para assegurar a primeira parte.

Estarão preparados para esta noite?

Evento.

Os Kú de Judas formaram-se no ano de 1982, quando os músicos Fernando Serpa (baixo) e Almendra (voz) se conheceram no liceu e expressaram a sua vontade para criar um grupo. Ao projecto juntaram-se depois João Ribas (guitarra) e Carlos Aguilar (bateria).

A banda teve actividade entre 1983 e 1988, com uma série de concertos levados a cabo, sendo que em 1986 João Pedro Almendra sai do projecto para integrar o que mais tarde viriam a ser os Peste e Sida.

Nestes poucos anos de atividade os Kú de Judas incendeiam o rastilho da era punk que se vivia em Portugal. Com concertos mediáticos, arrebatadores e inquietantes, tornam-se banda obrigatória do movimento.

Os únicos registos em disco que existem são Vozes da Raiva Vol.3, 1996 da Editora Fast ‘n’ Loud, CD split e Ku de Judas, Quero Ser Eu, Outubro 2022, Editora Anoise Recs, LP.

Sabendo que nada será como dantes, mas com a vontade de voltar a incendiar palcos, os Kú de Judas, regressam agora apenas com Almendra que convida músicos para com ele fazer uma espécie de “remember” aquelas noites de perdição da década de 80.

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