“Ribatejo e Estremadura vol.II: Abrantes e Alcobaça” é novo disco de OMIRI, lançado no passado dia 9 de Dezembro. Um disco temático em formato livro/ Cd em que as músicas são feitas apenas com recolhas dos concelhos de Abrantes e de Alcobaça. Este trabalho resulta de mais de 6 meses de trabalho de campo nesses territórios e de um profundo mergulhar nas gentes, tradições e identidades. Mais do que música é um documento que retrata parte do património imaterial de Abrantes e Alcobaça e que devolve aos seus habitantes um orgulho na sua identidade.
“Ribatejo e Estremadura vol.II: Abrantes e Alcobaça” é o quarto trabalho temático de OMIRI em que as tradições e identidades locais são cultivadas, nutridas e depois trazidas para os nossos dias com a inconfundível mestria e empatia de Vasco Ribeiro Casais. O Antropólogo Miguel Gomes Costa escreve : “O trabalho do projecto Omiri, pela mão de Vasco Ribeiro Casais, procura justamente (re)descobrir a música que ficou e vive ainda nestes territórios, de forma nova e desassombrada, brincando e fruindo a música como acto lúdico, mas também de trabalho, religiosidade e ritual – e que é capaz de chegar às gerações mais novas, que o recebem com genuíno entusiasmo e afecto!”
Oiça o disco em: "https://on.soundcloud.com/ut7zA"
Track list:
I - Abrantes
01 _ Toada Beirã
02 _ Adeus Adeus
03 _ Fadinho Zé d'Adega
04 _ Noiva Brejeira
05 _ Chula da Bemposta
06 _ Fandango do Pego
07 _ Marcha de Abrantes
08 _ Oração das Trovoadas
09 _ Saias do Pego
10 _ Rapariga Solteira
11 _ Repasseado de S. Facundo
II - Alcobaça
12 _ Sem Valor
13 _ Faduncho da Benedita
14 _ Desgarrada
15 _ Cravo Roxo
16 _ Falei Contigo
17 _ Papoila
18 _ Sr. Zé da Gaita
“Adeus Adeus” é o single de avanço do novo disco de Omiri. Uma música recolhida na Aldeia de São Facundo no concelho de Abrantes e que funde uma marcha tradicional com a inconfundível electrónica de Omiri e com um sabor a Funaná. A viola braguesa e a nyckelharpa de Vasco Ribeiro Casais dão o mote e acompanham as recolhas de Maria de Jesus Alves na voz, de Manuel Neves no bombo e de António Rodrigo na cana, num tema original com uma batida contagiante.
Mais uma vez a tradição Portuguesa é revisitada e transformada para poder ser vivida em pleno na actualidade.
Mais uma vez a tradição Portuguesa é revisitada e transformada para poder ser vivida em pleno na actualidade.

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