segunda-feira, 4 de março de 2024

RITA ONOFRE FINALISTA DO FESTIVAL DA CANÇÃO COM "CRIATURA"

 



















Rita Onofre, cantora e compositora, é uma das 12 finalistas da edição de 2024 do Festival da Canção da RTP com a sua canção "Criatura". Depois do apuramento na 2.ª semifinal do concurso, a artista pisa novamente o palco do festival este sábado, dia 9 de março.

"Criatura" é o nome da nova canção de Rita Onofre. Depois do lançamento de "hipersensível" em 2023, o seu primeiro disco longa-duração, a artista volta às edições com uma canção sobre libertação e superação, uma ode à conquista de si própria através da escrita.

"A criatura é um ritual de libertação em canção. É ser-se grande. É descobrir que se é grande. Por vezes escrevo para me lembrar, e esta partiu de uma primeira demo que se chamava “carta a mim”. O tema foi ficando cada vez mais claro na minha cabeça, e de repente estava a escrever sobre uma criança que vivia em estado constante de alerta e medo, mas que sentia uma paz enorme sempre que começava a escrever poemas, depois canções. Como criar tira o aperto no peito, o nó da garganta. É um super poder que eu agora levo comigo", diz-nos Rita Onofre sobre o tema.

O tema "Criatura" faz parte do lote de 20 canções a concurso no Festival da Canção 2024. Rita Onofre, que interpreta o seu próprio tema, subirá a palco na grande final do certame, a 9 de março. A canção vencedora irá representar Portugal na Eurovisão 2024 a decorrer em Malmö, na Suécia.

Rita Onofre é o nome da artista e compositora de 27 anos, nascida em Oeiras, para quem uma vida a fazer música foi uma certeza desde cedo. Pegou na guitarra aos 10 anos por influência do pai que descodificou a guitarra intuitivamente. Aos 12 começa a escrever as primeiras canções e a ter formação em guitarra com o professor e cantautor Ricardo Reis Pinto. Aos 15 anos ingressa no curso profissional de Produção e Tecnologias da Música da Escola Profissional de Imagem da ETIC, terminando com um estágio nos estúdios Groove Farm em Roma, Itália. Tem as primeiras aulas de voz com Joana Espadinha, onde abre horizontes e percebe que é na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas que deve continuar o seu caminho. Encontra inspiração e novos horizontes no curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa que termina em Janeiro de 2020.

Aos 16 anos começou com SEASE, banda de indie pop com Choro e Gonçalo Vasconcelos com quem pisou os primeiros palcos e entrou na rádio nacional underground (Vodafone, Antena 3, Oxigénio, TSF). Foi durante a pandemia que começou a editar em nome próprio canções em português. “Haja Sempre” (2020) foi o primeiro single seguido de outros que foram integrados em duas colectâneas: “Ao Pé de Mim” nos Inéditos Vodafone 2020 e “À Porta” nos Novos Talentos Fnac 2021. A boa receptividade e o apoio das rádios nacionais (Antena 3, Vodafone FM, Oxigénio, TSF, Renascença, entre outras), foram parte da motivação para lançar o primeiro curta duração, o EP “Raiz” em 2021.

A estreia no formato de longa duração foi em Fevereiro de 2023 com “hipersensível”. São dez canções hipersensíveis, da lírica aos arranjos, das vozes às confissões. “Perdoei” e “Rancor” foram os singles escolhidos.

O álbum “Hipersensível”, foi antecedido por um ano de colaborações: em 2022 editou “Sonhar”, a canção em dueto com cantora Elisa Rodrigues; “Se Tenho Tempo” em colaboração com Yanagui; participou no “Volume I”, álbum de estreia do colectivo Avalanche onde se pode ouvir “Neblina” (com Sara Cruz e Luar); e editou “CORPO” (com Choro e NED FLANGER).

Tudo foi o ponto de partida para passagens ao vivo pelo Musicbox, Casa da Música, NOS ALIVE 2023, Plano B, Teatro Miguel Franco (Leiria).

Ainda em 2023 foi seleccionada como autora do Festival da Canção 2024, através da livre submissão de canções.

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