Créditos: Julie Montauk
Depois dos singles, “Primavera Deserta”, “Cicatriz” e “Além do Tempo”, sús edita o seu álbum de estreia “Entre”, um álbum que é tanto um convite como uma ode à impermanência das transições.
Para sús, foi um “processo longo e muito empoderador” assinar pela primeira vez a produção, composição, gravação e performance de todo o disco cujas canções foram escritas na Dinamarca, mas terminadas em diversos lugares.
A forma como percecionamos o conceito de interior, de casa, de útero e de tudo que nos é íntimo e que tem como consequência a demanda pelo exterior, é a reflexão que a artista nos propõe no seu primeiro longa duração a solo.
“É nesta reflexão que me deparo com o “Entre”, com as membranas ou paredes que nos confrontam com o facto de estarmos unidos pelo que nos separa.”
É um disco sobre processos, transições, relações consigo e com o outro, com lugares, memórias, ideias, palavras, e sobre o encontro com os lugares de calma entre as tempestades. Num tom contemplativo e melancólico, “Entre” fala também sobre o amor, a perda e o afeto.
Com uma sonoridade que se acerca do folclore, do misticismo e do realismo mágico, “Entre”, é um disco que abraça o experimentalismo, a música eletrónica e a art-pop mas com a palavra em evidência.
No fundo são “canções sem receita, mas com uma vaga memória daqueles livros de culinária que percorrem gerações”, como nos explica a artista.
Na música de sús, subsiste um paralelismo entre os saberes antigos, a música tradicional portuguesa no alto da sua ritualidade e um fascínio da artista pela tecnologia, a eletrónica e uma estética avant-garde.
Esta pluralidade marca o ponto de partida para a busca incessante de uma sonoridade que procura o novo, transportando consigo o antigo.
sús bebe da tradição mas olha a vanguarda nos olhos.
Para sús, foi um “processo longo e muito empoderador” assinar pela primeira vez a produção, composição, gravação e performance de todo o disco cujas canções foram escritas na Dinamarca, mas terminadas em diversos lugares.
A forma como percecionamos o conceito de interior, de casa, de útero e de tudo que nos é íntimo e que tem como consequência a demanda pelo exterior, é a reflexão que a artista nos propõe no seu primeiro longa duração a solo.
“É nesta reflexão que me deparo com o “Entre”, com as membranas ou paredes que nos confrontam com o facto de estarmos unidos pelo que nos separa.”
É um disco sobre processos, transições, relações consigo e com o outro, com lugares, memórias, ideias, palavras, e sobre o encontro com os lugares de calma entre as tempestades. Num tom contemplativo e melancólico, “Entre” fala também sobre o amor, a perda e o afeto.
Com uma sonoridade que se acerca do folclore, do misticismo e do realismo mágico, “Entre”, é um disco que abraça o experimentalismo, a música eletrónica e a art-pop mas com a palavra em evidência.
No fundo são “canções sem receita, mas com uma vaga memória daqueles livros de culinária que percorrem gerações”, como nos explica a artista.
Na música de sús, subsiste um paralelismo entre os saberes antigos, a música tradicional portuguesa no alto da sua ritualidade e um fascínio da artista pela tecnologia, a eletrónica e uma estética avant-garde.
Esta pluralidade marca o ponto de partida para a busca incessante de uma sonoridade que procura o novo, transportando consigo o antigo.
sús bebe da tradição mas olha a vanguarda nos olhos.
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