MINHA VERDADE, uma composição de Dona Ivone Lara, é o 3o single que Helena Sarmento estreia no próximo dia 23 de Junho, antecipando o seu 5o álbum de estúdio, TANTO MAR, gravado entre o Porto e o Rio de Janeiro.
MINHA VERDADE foi gravado no Rio de Janeiro com Pedro Aragão (bandolim), Marlon Júlio (violão 7 cordas), Pedro Aune (contrabaixo) e Marcus Thadeu (pandeiro, tamborins e agogô), com arranjo de Paulo Aragão.
MINHA VERDADE (Yvonne Lara/Délcio Carvalho) foi o primeiro samba gravado no primeiro disco de Dona Ivone Lara, em 1978, tinha então Dona Ivone Lara 56 anos de idade, uma vida inteira dedicada à enfermagem e assistência social.
D. Ivone Lara fez parte da equipe de Nise da Silveira, médica psiquiátrica revolucionária que se recusou a prestar os tratamentos convencionais e agressivos da psiquiatria clássica (eletrochoques e lobotomia) e introduziu tratamentos através de atividades expressivas, tais como a pintura e a modelagem. D. Ivone Lara fez parte dessa corrente pioneira de humanismo na psiquiatria e foi percursora da musicoterapia no país, ao criar uma oficina de música para socialização dos pacientes.
MINHA VERDADE tem no novo disco de Helena Sarmento o papel de prestar tributo ao feminino. No mundo, na música e na sua vida. TANTO MAR é o seu disco mais feminino de sempre. Cecília Meireles, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, assinam algumas das músicas mais bonitas do álbum que conta também, e pela primeira vez, com duas letras de Helena Sarmento (Partida, com música de Alfredo
Marceneiro, e Entrega, com música de Gabriela Kozyra).
O álbum TANTO MAR é uma viagem entre o fado e a música tradicional brasileira, elegendo a poesia e o sentimento como bússola da travessia. É um disco que se propõe celebrar o afeto entre dois países irmãos, com tanto em comum para além dos mais inequívocos elementos que (n)os unem: a língua e a palavra TANTO MAR sucede a FADO AZUL (2011), FADO DOS DIAS ASSIM (2013), LONJURA (2018) e o EP “Liberdade, liberdade!” (2022) e será editado em 23 Julho de 2024.
O espetáculo TANTO MAR, em fase de pré-produção, combinará várias linguagens artísticas e terá como fio condutor a poesia de Luís de Camões, como forma de homenagem e comemoração dos 500 anos do nascimento do poeta que fundou a língua portuguesa.
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