Os 5ª Punkada estão de regresso e lançam amanhã (5 de julho) o seu segundo disco, “Deserto de Amor”, com selo da Omnichord.
Neste novo trabalho, a banda fundada na APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra expande o seu som e mergulha ainda mais nas suas raízes rock, apresentando sete temas originais (entre as quais o single “Diante de Mim”, dado a conhecer no final do ano passado) e uma versão do clássico “Louie Louie”, celebrizado pelos The Kingsmen.
Com produção de Rui Gaspar (First Breath After Coma), que repete o papel assumido no anterior registo do grupo, “Deserto de Amor” conta com convidados como Victor Torpedo e Cabrita, numa viagem por canções escritas em diferentes momentos da carreira com mais de 30 anos dos 5ª Punkada.
O quinteto de Coimbra é composto atualmente por Fausto Sousa (voz e soundbeam), Fátima Pinho (sintetizadores e voz), Jorge Maleiro (guitarra e voz), Miguel Duarte (bateria, percussão e voz) e Paulo Jacob (guitarra, voz e percussão).
Fundados em 1993, os 5ª Punkada contam com mais de 300 atuações ao vivo, em nome próprio ou em parcerias artísticas e musicais com coletivos de referência. Editaram em 2021 o seu primeiro disco, “Somos Punks ou Não?”, definido então pelos próprios como o concretizar de um sonho.
Seguiram-se um documentário sobre o processo de gravação daquele álbum (posteriormente selecionado para o festival WOMEX 2022), uma digressão nacional que os levou à estreia em diversos festivais de verão, um livro de fotografias, uma nomeação para os Prémios Play pelo videoclipe de “Blues da Quinta”, um convite dos Coldplay para partilhar o palco no último concerto da banda britânica em Portugal, um Prémio Acesso Cultura, uma digressão europeia e um novo documentário, desta feita sobre aquele conjunto de atuações, que conquistaria já este ano um prémio no festival IndieLisboa.
“Deserto de Amor” é lançado em formato físico (CD e vinil) e digital. O alinhamento é o seguinte: “Diante de Mim”, “Deserto de Amor”, “Condenado”, “A Idade”, “Intensidade”, “Louie Louie”, “Viagem Longínqua” e “Esquecimento”.
Sem comentários:
Enviar um comentário