©Olalla Lojo
6 de Julho, 21h30 – Pátio do Museu Universidade do Porto (Museu de História Natural e da Ciência)
25 de Julho, 19h – Espaço CACAU (X Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe)
25 de Julho, 19h – Espaço CACAU (X Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe)
A compositora Dullmea vai realizar uma série de concertos que começa já em Julho: no dia 6 atua às 21h30 no Pátio do Museu da Universidade do Porto (Museu de História Natural e da Ciência); no dia 25 viaja até São Tomé e Príncipe, para um concerto no Espaço Cacau, na X Bienal de Arte e Cultura deste país Africano. A entrada é gratuita. Em Setembro e Outubro estão planeados mais concertos em Portugal e no estrangeiro.
A artista vai apresentar uma seleção de repertório entre os álbuns “Hemisphaeria” e “Ephemeroptera”. Dullmea convida-nos a mergulhar neste seu universo único em que voz e electrónica se fundem num instrumento uno para nos fazer descobrir novas e desafiantes paisagens sonoras. Excluindo completamente o uso de música pré-gravada, a artista interpreta uma seleção de peças do seu repertório com momentos que ora trazem luz à singularidade da voz solo, ora se transformam por artes mágicas em colossais catedrais sónicas.
Dullmea (Sofia Fernandes) formou-se em música na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Em 2016, lançou o álbum de estreia Keter, calorosamente recebido pela crítica. Desde então, tem desenvolvido o seu universo através de um dispositivo electrónico personalizado que usa como extensão da voz, incorporando todos estes elementos como um único instrumento, improvisando sem recorrer a música pré-gravada. Lançou Hemisphaeria, [dʊl’mjə]̯, Orduak, Lloc Comú e Ñe'ẽsẽ, trabalhos editados, apresentados e promovidos com o apoio da Fundação GDA, DGArtes – Direção-Geral das Artes, Arte Institute, Antena 2, República Portuguesa – Ministério da Cultura. Entre outros, Dullmea apresentou-se ao vivo em Nijmegen, Eindhoven (Países Baixos); Viena (Áustria), Turim (Itália), Lisboa, Porto, Vigo, Barcelona – LEM Festival (Espanha); São Paulo – MAC (Brasil; Berlim (Alemanha); Copenhaga (Dinamarca); Milton Keynes – exposição “Obedience and Defiance” de Paula Rego (Reino Unido).
Não dizemos: água e pedras. Dizemos: rio. Sabemos que é um ecossistema interdependente e simbiótico, cujos elementos se aprendem e adaptam entre si continuamente, desde sempre. Tocamos a lisura de um seixo e sabemos que esse alisar levou tempo. Da mesma forma, não dizemos: voz e electrónica. Dizemos: Dullmea. Não apenas a voz, mas tudo o que habita a respiração, inundam o labirinto electrónico e geram um organismo uno, indivisível – é o rio. Depois chegam os cardumes de direções imprevisíveis, melodias de prata que serpenteiam hipnotizantes; nas margens, propagam-se lentas e densas as texturas minimalistas; de repente, um golpe na membrana anfíbia do microfone, rompendo a horizontalidade sónica; mais à frente, um pulsar assertivo de nascente. Dullmea tomou o tempo para gerar um ecossistema onde os elementos interagem e os limites entre voz e electrónica se esfumam, como que embebidos de uma natureza ilusionista.
https://dullmea.bandcamp.com/album/ephemeroptera
https://dullmea.bandcamp.com/album/hemisphaeria
A artista vai apresentar uma seleção de repertório entre os álbuns “Hemisphaeria” e “Ephemeroptera”. Dullmea convida-nos a mergulhar neste seu universo único em que voz e electrónica se fundem num instrumento uno para nos fazer descobrir novas e desafiantes paisagens sonoras. Excluindo completamente o uso de música pré-gravada, a artista interpreta uma seleção de peças do seu repertório com momentos que ora trazem luz à singularidade da voz solo, ora se transformam por artes mágicas em colossais catedrais sónicas.
Dullmea (Sofia Fernandes) formou-se em música na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Em 2016, lançou o álbum de estreia Keter, calorosamente recebido pela crítica. Desde então, tem desenvolvido o seu universo através de um dispositivo electrónico personalizado que usa como extensão da voz, incorporando todos estes elementos como um único instrumento, improvisando sem recorrer a música pré-gravada. Lançou Hemisphaeria, [dʊl’mjə]̯, Orduak, Lloc Comú e Ñe'ẽsẽ, trabalhos editados, apresentados e promovidos com o apoio da Fundação GDA, DGArtes – Direção-Geral das Artes, Arte Institute, Antena 2, República Portuguesa – Ministério da Cultura. Entre outros, Dullmea apresentou-se ao vivo em Nijmegen, Eindhoven (Países Baixos); Viena (Áustria), Turim (Itália), Lisboa, Porto, Vigo, Barcelona – LEM Festival (Espanha); São Paulo – MAC (Brasil; Berlim (Alemanha); Copenhaga (Dinamarca); Milton Keynes – exposição “Obedience and Defiance” de Paula Rego (Reino Unido).
Não dizemos: água e pedras. Dizemos: rio. Sabemos que é um ecossistema interdependente e simbiótico, cujos elementos se aprendem e adaptam entre si continuamente, desde sempre. Tocamos a lisura de um seixo e sabemos que esse alisar levou tempo. Da mesma forma, não dizemos: voz e electrónica. Dizemos: Dullmea. Não apenas a voz, mas tudo o que habita a respiração, inundam o labirinto electrónico e geram um organismo uno, indivisível – é o rio. Depois chegam os cardumes de direções imprevisíveis, melodias de prata que serpenteiam hipnotizantes; nas margens, propagam-se lentas e densas as texturas minimalistas; de repente, um golpe na membrana anfíbia do microfone, rompendo a horizontalidade sónica; mais à frente, um pulsar assertivo de nascente. Dullmea tomou o tempo para gerar um ecossistema onde os elementos interagem e os limites entre voz e electrónica se esfumam, como que embebidos de uma natureza ilusionista.
https://dullmea.bandcamp.com/album/ephemeroptera
https://dullmea.bandcamp.com/album/hemisphaeria
Sem comentários:
Enviar um comentário