Ópera "O nosso amor é... – Uma ópera para Natália de Andrade"
28, 29, 30 de novembro
1 e 8 de dezembro
Torres Vedras e Ericeira
Em novembro, a AREPO – Companhia de Ópera e Artes Contemporâneas convida o público a redescobrir Natália de Andrade, cantora lírica portuguesa e uma das figuras mais intrigantes e controversas da música portuguesa, através de uma ópera de câmara com, composição de Luís Soldado, libreto de Rui Zink e participação especial de Ana Padrão. Com estreia marcada para o dia 28 de novembro, no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras, "O nosso amor é..." mergulha na vida da cantora lírica portuguesa, recontando a sua história de uma forma sensível e provocadora.
Natália de Andrade (1910-1999) é muitas vezes lembrada pelo lado mais sombrio da sua carreira, tendo sido ridicularizada nos seus últimos anos. Obtendo algum sucesso no início da sua carreira, foi, no final da mesma, ridicularizada como cantora medíocre, como tresloucada, em vários programas televisivos e eventos semipúblicos. Em parte, Natália de Andrade é apenas mais uma protagonista da história subterrânea da cultura portuguesa que ficou soterrada sob o labéu de louca ou excêntrica. Terminou os seus dias como piada fácil.
Mas será essa a verdadeira história? A ópera questiona a forma como a sociedade da época lidou com a sua excentricidade, o medo do ridículo e, acima de tudo, as noções de fragilidade humana. O espetáculo explora temas como saúde mental e o "bullying" de que Natália foi alvo, levantando questões que continuam atuais e universais.
Com uma duração de aproximadamente 1 hora, esta produção contará com um ensemble de quatro músicos, uma atriz e dois cantores, trazendo à cena uma performance emocionalmente envolvente. Mais do que uma homenagem, "O nosso amor é..." é um convite a refletir sobre como a sociedade, o sucesso e a fragilidade caminham lado a lado.
Para além da estreia, a ópera "O nosso amor é..." acontece em Torres Vedras também nos dias 29 de novembro, 1 de dezembro e no dia 8 de dezembro numa sessão especial para escolas. No dia 30 de novembro, há a possibilidade de ver a ópera na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira. Os bilhetes estarão à venda nos locais habituais.
Ficha técnica
Luís Soldado – Composição
Rui Zink – Libreto
Linda Valadas – Encenação
Rui Pinheiro – Direção musical
Ana Padrão – Atriz
Carla Simões – Meio-soprano
Nuno de Araujo Pereira - Barítono
Nuno Mendes – Violino
Sandra Pinto – Fagote
Teresa Araujo – Violoncelo
Romeu Santos - Contrabaixo
Cenografia e figurinos – Sérgio Loureiro
Luís Ferreira – Desenho de Luz
Maria Pinheiro – Vídeo e design
Fátima Sousa - Cabelos e Maquilhagem
Luís Miguel Ferreira – Assistente de produção
Natália de Andrade (1910-1999) é muitas vezes lembrada pelo lado mais sombrio da sua carreira, tendo sido ridicularizada nos seus últimos anos. Obtendo algum sucesso no início da sua carreira, foi, no final da mesma, ridicularizada como cantora medíocre, como tresloucada, em vários programas televisivos e eventos semipúblicos. Em parte, Natália de Andrade é apenas mais uma protagonista da história subterrânea da cultura portuguesa que ficou soterrada sob o labéu de louca ou excêntrica. Terminou os seus dias como piada fácil.
Mas será essa a verdadeira história? A ópera questiona a forma como a sociedade da época lidou com a sua excentricidade, o medo do ridículo e, acima de tudo, as noções de fragilidade humana. O espetáculo explora temas como saúde mental e o "bullying" de que Natália foi alvo, levantando questões que continuam atuais e universais.
Com uma duração de aproximadamente 1 hora, esta produção contará com um ensemble de quatro músicos, uma atriz e dois cantores, trazendo à cena uma performance emocionalmente envolvente. Mais do que uma homenagem, "O nosso amor é..." é um convite a refletir sobre como a sociedade, o sucesso e a fragilidade caminham lado a lado.
Para além da estreia, a ópera "O nosso amor é..." acontece em Torres Vedras também nos dias 29 de novembro, 1 de dezembro e no dia 8 de dezembro numa sessão especial para escolas. No dia 30 de novembro, há a possibilidade de ver a ópera na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira. Os bilhetes estarão à venda nos locais habituais.
Ficha técnica
Luís Soldado – Composição
Rui Zink – Libreto
Linda Valadas – Encenação
Rui Pinheiro – Direção musical
Ana Padrão – Atriz
Carla Simões – Meio-soprano
Nuno de Araujo Pereira - Barítono
Nuno Mendes – Violino
Sandra Pinto – Fagote
Teresa Araujo – Violoncelo
Romeu Santos - Contrabaixo
Cenografia e figurinos – Sérgio Loureiro
Luís Ferreira – Desenho de Luz
Maria Pinheiro – Vídeo e design
Fátima Sousa - Cabelos e Maquilhagem
Luís Miguel Ferreira – Assistente de produção
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