foto Vera Marmelo
30 Jan
21h
Galeria Zé dos Bois, Lisboa
Rua da Barroca, 59
Upright Piano + Electric Organ + Taped Loops
8 Fev
18h
Socorro, Porto
Rua Guedes de Azevedo, 44
Electric Piano + Electric Organ + Taped Loops
O quarto volume da série Organic Music Tapes vem encerrar este ciclo que tem transformado de forma significativa a música de Tiago Sousa. Composições em estado fluido, que formam nebulosas de sons de contornos imprecisos para piano, órgão e taped loops, a partir de técnicas inauguradas pelo minimalismo americano, nomeadamente por compositores como Steve Reich, Terry Riley ou Charlemagne Palestine.
Se ao longo desta série presenciámos um papel mais preponderante atribuído ao órgão eléctrico em contraponto com loops pré-gravados, este é o momento em que esta técnica se encontra estendida às composições de piano. Desenvolvem-se assim novas oportunidades para que a repetição e variação de pequenos motivos induza percepções subtis e efeitos psicoacústicos. Esta derradeira edição corresponde ao maturar das intenções do compositor português em torno da ideia da música orgânica. Também na música, o mundo orgânico é bastante diferente daquele que se constrói a partir de regras da sintaxe e da gramática. Refere-se antes ao tipo de relações interdependentes e processos pacientes e repetitivos, ao mesmo tempo, espontâneos e imprevisíveis, que dão forma aos rios e montanhas, aos veios da madeira, à fibra nos músculos ou às marcas numa pedra Jade.
Se ao longo desta série presenciámos um papel mais preponderante atribuído ao órgão eléctrico em contraponto com loops pré-gravados, este é o momento em que esta técnica se encontra estendida às composições de piano. Desenvolvem-se assim novas oportunidades para que a repetição e variação de pequenos motivos induza percepções subtis e efeitos psicoacústicos. Esta derradeira edição corresponde ao maturar das intenções do compositor português em torno da ideia da música orgânica. Também na música, o mundo orgânico é bastante diferente daquele que se constrói a partir de regras da sintaxe e da gramática. Refere-se antes ao tipo de relações interdependentes e processos pacientes e repetitivos, ao mesmo tempo, espontâneos e imprevisíveis, que dão forma aos rios e montanhas, aos veios da madeira, à fibra nos músculos ou às marcas numa pedra Jade.
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